Instrumentando os
Municípios
Muito antes da Internet no Brasil em
1995 e dela no mundo em 1889 propus que os estados (no caso, o Espírito Santo)
construíssem sedes das prefeituras nas cidades, aparelhando-as com os
instrumentos de então; depois, já no modelo que começou em 1992 imaginei dotar
os municípios de largo fluxo de dados a partir de iniciativas do governo
federal (o que outros governos nacionais fizeram desde então pelo mundo afora).
INSTRUMENTANDO
OU APARELHANDO AS CIDADES-MUNICÍPIOS EM TERMOS PSICOLÓGICOS
·
Adaptando
as figuras ou psicanálises aos novos tempos;
·
Adequando
os objetivos ou psico-sínteses entre si;
·
Ajustando
as produções ou economias com os demais ambientes (estaduais, nacionais e
mundial):
1. Planejamento agropecuário-extrativista
(o que não quer dizer de modo nenhum o dirigismo tirano do falso socialismo
soviético);
2. Idealização das indústrias;
3. Incubação do comércio;
4. Programando os serviços;
5. Projetando os bancos;
·
Combinando
as organizações ou sociologias;
·
Acordando
os espaçotempos ou geo-histórias.
É claro que não só não foi feito em
qualquer parte como sequer pode ser feito, por enquanto por larga margem,
exceto naquelas cidades planejadas para ricos (veja neste Livro 204 Cidade Planejada).
E instrumentar significa meramente
colocar instrumentos, máquinas, aparelhos, sistemas, programas, vasilhas,
móveis, equipamentos, espaços de trabalho, treinamento no uso disso tudo (até
no uso do espaço e do tempo). Ora, veja, os governempresas não se reúnem para
promover tal melhoramento, esperando que do acaso venha tudo; pode até vir, mas
o ritmo da Natureza é de bilhões, de milhões, de milhares de anos – quando
queremos para já.
QUALQUER
INSTRUMENTO PRESSUPÕE UMA ESCALA-ESCADA DE APRENDIZADO (ou vamos desafinar, tocar fora do
afinado, do estilo)
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AFINANDO
OS INSTRUMENTOS COM AS PESSOAMBIENTES
·
COM AS PESSOAS:
1. Com os indivíduos em seus quartos
(linhas de info-controle especiais);
2. Com as famílias em suas casas;
3. Com os grupos em suas quadras;
4. Com as empresas em seus bairros;
·
COM OS AMBIENTES:
5. Com os demais municípios;
6. Com os estados;
7. Com as nações;
8. Com o mundo em processo de
globalização (como o ato permanente de globalizar é um processo, cabe afinação
dele e com ele, que é o maestro dos outros atos).
Vamos e venhamos, você está vendo
acontecer qualquer coisa assim? Nem de longe! As municipalidades são
primitivas, mesmo as mais ricas e avançadas da Terra. Não estão preparadas nem
para o passado, quanto mais para a abertura do futuro!
Então posso dizer que os governos e as
empresas falharam clamorosamente em atender a contento os povos e as elites do
mundo. Isso está por enquanto perdido, mas nem tudo, pois ainda se pode
recuperar terreno.
Vitória, quinta-feira, 22 de março de
2007.
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