quarta-feira, 4 de julho de 2018


Chuvas Preciosas

 

Podemos fazer ideia (qualitativa) mas não saberemos quantitativamente por equações e demonstrações de campo como foram as quedas das flechas (veja o texto anterior, Flechas Partidas). Podem ser milhares de variáveis na matriz de definição geral, depois que os tecnocientistas se interessarem pela modelagem matemática e pela computação gráfica 4D para mostrar aos coitados de nós que não conseguimos ver somente em pensamento.

O primordial, que caiu há 4,0 bilhões de anos, gerou as tempestades que duraram 200 milhões de anos e deram origem à Vida inicial, não conta para diamantes e pedras de pressão, porque meramente não havia vida, a menos que houvesse carbono. Mesmo assim, ele mesmo poderia ter gerado numerosas pedras preciosas (inclusive diamantes, se trazia carbono consigo, o que depende de estrelas de segunda geração explodirem) e aglomerado todos os metais preciosos (até mesmo ouro) sob a forma de bilhões de pepitas que deveriam estar espalhadas no Ártico, particularmente na Groenlândia, ou no fundo do Batatão lá encravado, bem lá para baixo mesmo, onde ele teve contato com a crosta de então, empurrando-a para o manto exterior.

Em todo caso, em cada astroblema pode ter acontecido o mesmo, siga a série Teoria das Flechas e os textos esparsos de depois.

As tremendas pressões geradas pelo encontro da massa incidente e da massa resistente, a Terra, e as temperaturas formidáveis terão levado à fusão dos materiais próprios de uma e outra, juntando-os em pepitas que explodiriam no céu do planeta, subindo ou não à atmosfera e caindo espalhadas em círculo, ao redor do ponto de incidência, do foco de queda. Se qualquer racional pudesse estar lá veria o belíssimo espetáculo, não se falando nas destruições várias, inclusive de Vida e Psicologia. Isso deve ter acontecido todo o tempo, com variações aos milhares. Chuvas preciosas de metais (ouro, prata, platina, ferro, cobre, o que fosse) e pedras espetaculares, desde as pequenas até as muito grandes, de quilos, conforme as composições.

Formidável.

EM AIMORÉS, MG

https://i2.wp.com/press.exoss.org/wp-content/uploads/2015/11/mg2_land.jpg?zoom=3.5&resize=400%2C400

Área de mineração:

1.       Dentro, dos materiais da flecha;

2.       Fora, das pepitas projetadas (até grandes distâncias).

É fatal.

Vitória, quarta-feira, 4 de julho de 2018.

GAVA.

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