sábado, 14 de julho de 2018


ALCA Concorrência ou A Concorrência Chinesa Ameaça a Indústria Brasileira

 

Deu como título da reportagem no jornal de tela que assisti na ginástica: “concorrência chinesa ameaça a indústria brasileira”. Os industriais daqui querem continuar protegidos pelo Estado, que deveria favorecer a todos e não a uns poucos, pois quando protegeu a “indústria brasileira de computação” com a reserva de mercado atrasamos 20 anos em relação ao resto do mundo e até agora não nos recuperamos.

É mais “a eficiência chinesa ameaça a ineficiência brasileira”.

Devemos proteger os inaptos?

A concorrência não é pela aptidão, como os capitalistas sempre falaram?

Não é isso que vem do darwinismo e do darwinismo social?

Ora, se é assim, as empresas brasileiras (de toda a Economia: agropecuárias-extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias) devem desatrelar da proteção estatal. Gabriel advogou que não sendo o Brasil uma Nicarágua com indústria incipiente e sim uma potência econômica média a intrusão americana iria desmontar o aparato interno: mas devemos proteger os que nos castigam com altos preços internos e nos colocam de joelhos diante da tecnociência estrangeira? Se for para nos rendermos a ela pelo menos que seja diretamente e não com intermediários! Se as elites burguesas ditas nacionais são incompetentes por quê ainda estamos apostando nelas? Por quê estamos lhes dando o aval de nosso supertrabalho? Por quê sofrer mais nas mãos de um carrasco incompetente?

Aceitar a concorrência da ALCA e da China significaria para o Brasil um novo estágio de potência e não de submissão, dado que os seres se recusam a morrer e o Brasil não parece daqueles países que aceitam a morte-vida, quer dizer, o servilismo. A capacidade de enfrentar simultaneamente a China e a ALCA-EUA é notícia boa, não ruim, é apontamento de maioridade. Não se trata mais de ficar “debaixo da saia de mamãe” como na época do protecionismo estreito.

Chega de desculpas, chega de protelação!

Vitória, segunda-feira, 12 de março de 2007.

 

ALCA PRA CARAMBA (levando o enfrentamento até o NAFTA)

ALCA - FTAA - ZLEA
http://www.quechuanetwork.org/images/news/alca.jpg
 
 
Blocos Econômicos
NAFTA
Acordo de Livre Comércio da América do Norte
Criado em 1992, tem como países membros os Estados Unidos da América, México e Canadá. O acordo prevê a instalação de uma zona de livre comércio entre esses três países. Esta área esta baseada na livre circulação de mercadorias e serviços entre os países membros.
http://www.sfiec.org.br/novidades/imagens/alca.jpg
 
 
http://www.geocities.com/investigaccion_rural/Imagenes/map.jpg
http://www.ftaa-alca.org/images/ContactPoints_p.jpg
 
O esforço para unir as economias das Américas em uma única área de livre comércio iniciou-se com a Cúpula das Américas, realizada em dezembro de 1994 em Miami, Estados Unidos. Os Chefes de Estado e de Governo das 34 democracias da região decidiram então criar a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), na qual serão eliminadas progressivamente as barreiras ao comércio e ao investimento.

Área de Livre Comércio das Américas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é um acordo comercial idealizado pelos Estados Unidos. Este acordo foi proposto para todos os países da América, exceto Cuba, segundo o qual seriam gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os estados-membros e prevê a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário