ALCA Concorrência ou A Concorrência Chinesa Ameaça a Indústria
Brasileira
Deu como título da
reportagem no jornal de tela que assisti na ginástica: “concorrência chinesa
ameaça a indústria brasileira”. Os industriais daqui querem continuar protegidos
pelo Estado, que deveria favorecer a todos e não a uns poucos, pois quando
protegeu a “indústria brasileira de computação” com a reserva de mercado
atrasamos 20 anos em relação ao resto do mundo e até agora não nos recuperamos.
É mais “a eficiência
chinesa ameaça a ineficiência brasileira”.
Devemos proteger os
inaptos?
A concorrência não é
pela aptidão, como os capitalistas sempre falaram?
Não é isso que vem do
darwinismo e do darwinismo social?
Ora, se é assim, as
empresas brasileiras (de toda a Economia: agropecuárias-extrativistas,
industriais, comerciais, de serviços e bancárias) devem desatrelar da proteção
estatal. Gabriel advogou que não sendo o Brasil uma Nicarágua com indústria
incipiente e sim uma potência econômica média a intrusão americana iria
desmontar o aparato interno: mas devemos proteger os que nos castigam com altos
preços internos e nos colocam de joelhos diante da tecnociência estrangeira? Se
for para nos rendermos a ela pelo menos que seja diretamente e não com
intermediários! Se as elites burguesas ditas nacionais são incompetentes por
quê ainda estamos apostando nelas? Por quê estamos lhes dando o aval de nosso
supertrabalho? Por quê sofrer mais nas mãos de um carrasco incompetente?
Aceitar a
concorrência da ALCA e da China significaria para o Brasil um novo estágio de
potência e não de submissão, dado que os seres se recusam a morrer e o Brasil
não parece daqueles países que aceitam a morte-vida, quer dizer, o servilismo.
A capacidade de enfrentar simultaneamente a China e a ALCA-EUA é notícia boa,
não ruim, é apontamento de maioridade. Não se trata mais de ficar “debaixo da
saia de mamãe” como na época do protecionismo estreito.
Chega de desculpas,
chega de protelação!
Vitória,
segunda-feira, 12 de março de 2007.
ALCA PRA CARAMBA (levando o
enfrentamento até o NAFTA)
ALCA
- FTAA - ZLEA
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O esforço para unir as economias das Américas em uma
única área de livre comércio iniciou-se com a Cúpula das Américas,
realizada em dezembro de 1994 em Miami, Estados Unidos. Os Chefes de Estado e
de Governo das 34 democracias da região decidiram então criar a Área de Livre
Comércio das Américas (ALCA), na qual serão eliminadas progressivamente as
barreiras ao comércio e ao investimento.
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Área de
Livre Comércio das Américas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Área de Livre
Comércio das Américas (ALCA) é um acordo comercial idealizado
pelos Estados Unidos. Este acordo
foi proposto para todos os países da América, exceto Cuba,
segundo o qual seriam gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os
estados-membros e prevê a isenção de tarifas alfandegárias
para quase todos os itens de comércio entre os países associados.
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