Agrofábricas Portáteis
PASSEIO NO CAMPO
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Normalmente fábricas
são muito grandes, segundo o objetivo antigo de evitar sua absorção pelos
trabalhadores: em geral têm centenas e até milhares de funcionários. No campo as
casas estão muito espaçadas, é difícil o deslocamento e não há capital a dispor
no montante necessário à fabricação. Nem há conhecimento ou operosidade, pois
os camponeses muito justamente querem sossego. Porém, têm lá os produtos
agropecuários que poderiam ser transformados localmente para o consumo dos
pobres, sendo assim adquiridos pelos grandes empresários e revendidos; os
restos ficariam no campo, onde iriam fertilizar o solo em vez de serem jogados
nos lixões.
Facilmente poderia
haver uma classe de empresas fabricantes de empresas, assim como já há a
pilagem de café, secadores e vários instrumentos de médio porte.
SECADORES DE CAFÉ
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As pessoas da roça
são muito ocupadas, trabalham demais, não tem tempo nem conhecimento, mas produzindo
podem comprar de tudo se for facilitado em prestações. Os governempresas – promovendo
a eletrificação rural, que está se disseminando amplamente – podem oferecer
ajuda de todo tipo, de dinheiro a aconselhamento e acompanhamento. Tudo pode
ser mecanizado, liberando tempo para aprendizado superior.
Chegar, preparar o
terreno na melhor posição insolação-vento e chegada/saída-estocagem, construir
base firme, preparar espaço largo com muretas de proteção, reflorestar taludes,
gramar para proteger contra erosão dos solos, instalar a fabriqueta, ensinar a
usar e sair, acompanhando e quando solicitado dando manutenção. Os
microempresários do campo podem se associar para fabricar juntos; podem vender
uns aos outros e aos lugarejos próximos por preços mais em conta.
Vitória, segunda-feira,
19 de março de 2007.
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