A Personalidade do Autor
No livro de Wilbur
Smith, O Sétimo Papiro, São Paulo,
Best Seller, 2004 (sobre original de 1995) ele se coloca no interior do livro,
com as personagens citando-o como autor.
Sugiro que alguém
faça o contrário: crie um personagem (uma personagem; evidentemente deveríamos
escrever sempre A personagem) que seja posto (a) como autor (a), ficando o
autor obscurecido por trás dos panos. Assim, em lugar de Sir Quentin-Harper e
Royan como personagens ele ou ela seria citado (a) como autor (a) e o Wilbur
Smith não apareceria, quer dizer, WS adotaria o nome dado a um dos personagens
como sendo seu pseudônimo.
Tal providência muito
simples permitiria ao pseudo-autor correr todo tipo de risco, muito além das
forças e poderes humanos, machucando-se eventualmente, mas sempre se safando
porque não estaria ali nenhuma circunstância real. Uma espécie de super-homem.
Vitória,
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007.
O SÉTIMO
Dois anos
após o extraordinário sucesso constituído pelo romance «O Deus do Rio»,
Wilbur Smith oferece-nos em «O Sétimo Papiro» uma aventura inesquecível que
tem por cenário a África de hoje, mas cujo enredo prolonga de algum modo o do
romance anterior e está ligado a acontecimentos que tiveram lugar há quatro
mil anos atrás.
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Um épico às
margens do Nilo
EUGÊNIA CABRAL
O Último Deus
do Nilo é um grande épico passado no Egito de 1750 a. C.
Nele estão presentes todas as nuances de violência, amor, heroísmo,
amizade e tragédia esperadas nos bons épicos. O charme do livro é o ambiente
de sarcófagos, haréns, batalhas, templos e o poderoso Nilo regendo a vida de
todos.
O Último Deus do Nilo, Wilbur Smith
Ed. Best Seller, 1998. 528 páginas. R$ 40,00. |
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