Os
Marcadores da Glaciação Amena
Tudo que é mais
duro sobrevive “à ação do tempo”, como dizem, querendo dizer à destrutividade
dos choques dos reais – tudo na Natureza desvanece, mas uns produtos mais
rápidos que outros. Ossos mais lentamente que pele, carne e músculos; dentes
mais que ossos; esmalte dos dentes mais que dentes.
Aliás, nunca vi (não
sei muito) um livro que fizesse lista das durações dos produtos da
Físico-Química (pedras, pepitas, montanhas), da Vida (arquea, fungos, plantas,
animais e primatas) e da Psicologia, os objetos feitos pela humanidade como
arpões, barcos, metais moldados e assim por diante. Roupas acabam logo, bem
como arcos de madeira, produtos plásticos (relativamente, desaparecem rápido
nos tempos geológicos e antropológicos).
OBJETOS ARQUEOLÓGICOS
Três mil anos.
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Brasil, 11 mil
anos.
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Arqueologia
bíblica.
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Uluburun, barco
cretense de 34 séculos, representação, Turquia.
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Ora, se houve isso
que chamei de Glaciação Amena (nove mil anos quentes de -15 a -6 mil anos),
então os restos estão em algum lugar, é preciso procurar ou alinhar os achados
anteriores dentro dessa nova ideia. Tais 90 séculos são mais numerosos que os
60 que se passaram desde então e vieram dar em nova civilização: não teriam
atingido a proficiência desta, porém para os do passado ficaram conhecidos como
Idade de Ouro ou Era Dourada – à toa não seria. Está nas lendas, nos mitos de todo
o mundo, de toda parte mesmo, como os 2,3 mil relatos do dilúvio – as narrações
e as memórias são numerosíssimas, há que procurar sem preconceitos, sem
exclusão do que destoa, pois a verdade é o que for, mesmo, e não o que
desejamos que seja.
Vitória, domingo,
17 de junho de 2018.
GAVA.
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