domingo, 17 de junho de 2018


Os Marcadores da Glaciação Amena

 

Tudo que é mais duro sobrevive “à ação do tempo”, como dizem, querendo dizer à destrutividade dos choques dos reais – tudo na Natureza desvanece, mas uns produtos mais rápidos que outros. Ossos mais lentamente que pele, carne e músculos; dentes mais que ossos; esmalte dos dentes mais que dentes.

Aliás, nunca vi (não sei muito) um livro que fizesse lista das durações dos produtos da Físico-Química (pedras, pepitas, montanhas), da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) e da Psicologia, os objetos feitos pela humanidade como arpões, barcos, metais moldados e assim por diante. Roupas acabam logo, bem como arcos de madeira, produtos plásticos (relativamente, desaparecem rápido nos tempos geológicos e antropológicos).

OBJETOS ARQUEOLÓGICOS

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Três mil anos.
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Brasil, 11 mil anos.
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Arqueologia bíblica.
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Uluburun, barco cretense de 34 séculos, representação, Turquia.

Ora, se houve isso que chamei de Glaciação Amena (nove mil anos quentes de -15 a -6 mil anos), então os restos estão em algum lugar, é preciso procurar ou alinhar os achados anteriores dentro dessa nova ideia. Tais 90 séculos são mais numerosos que os 60 que se passaram desde então e vieram dar em nova civilização: não teriam atingido a proficiência desta, porém para os do passado ficaram conhecidos como Idade de Ouro ou Era Dourada – à toa não seria. Está nas lendas, nos mitos de todo o mundo, de toda parte mesmo, como os 2,3 mil relatos do dilúvio – as narrações e as memórias são numerosíssimas, há que procurar sem preconceitos, sem exclusão do que destoa, pois a verdade é o que for, mesmo, e não o que desejamos que seja.

Vitória, domingo, 17 de junho de 2018.

GAVA.

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