quinta-feira, 21 de junho de 2018


O Ouro da Idade do Ouro

 

Quase todos se encantam com o ouro pela durabilidade, pela maleabilidade que permite aos ourives moldar joias, pela cor tão distinta, pela raridade e por vários motivos: ele e os outros metais preciosos, o diamante e as pedras preciosas, entre as quais (vi na Internet) há algumas com o quilate orçado em milhares de dólares, as pessoas quase todas ficam fascinadas, as mulheres ficam alumbradas.

Os antigos, antepassados de nossa civilização, falam de outra para trás chamando-a Idade de Ouro (não do metal, usado para comparação). Nós, vindo depois, imaginamos sempre que fossem indivíduos como somos, com essas características que vão de 0,5 metro ou pouco mais até 2,5 ou pouco mais. Podem ter sido gigantes literais, uma civilização de gigantes.

Quase toda cultura desde quatro mil anos a.C. acumulou pedras preciosas e metais preciosos; neste caso, como já disse, o acúmulo seria em lingotes para aproveitar a energia e facilitar ulteriores procedimentos, pois quase todos querem essas coisas brilhantes, são siderados, paralisados, imobilizados por elas, ficam de olhos arregalados, não conseguem pensar nas belezas reais do mundo, como um frasco de xampu, um azulejo, uma cadeira e tudo que há neste mundo, zilhões de objetos preciosos a que não dão a mínima importância, só querem aquelas porcarias (e não pelo trabalho maravilhoso dos moldadores, pelo valor monetário objeto de cobiça desenfreada).

Se tal civilização gigante existiu, ela acumulou fosse o que fosse e nisso acumulou pedras preciosas lavradas e metais preciosos moldados, dentre eles ouro em reserva, ouro amarelo mesmo que deve estar embaixo do solo agora pisado, até muitas dezenas de metros para baixo. Lingotes de ouro, ouro modelado.

COBIÇADÍSSIMO OURO (eles são doidinhos de pedra)

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Isso deixa a maioria enlouquecida.
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As mulheres capotam.

Se não fosse pelos esqueletos dos gigantes, nem pela demonstração de raciocínio e lógica, pela constituição de cultura, as pessoas se jogariam nisso de corpo e alma, é a cobiça do orgulho ou vaidade (beleza, riqueza, fama, poder).

São loucos, vivem para isso, para suas demonstrações.

Bom, sei lá, demência.

Que tenho eu com isso?

Vitória, quinta-feira, 21 de junho de 2018.

GAVA.

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