Fazendo História
O modelo mostrou nitidamente isto (com
as variações na Rede Cognata – existem muitas outras possíveis):
HISTÓRIA
|
GH
|
GEOGRAFIA
|
![]() |
Presente: espaçotempo do conflito
atual do povelite/nação/cultura
|
Espaço futuro do povo
|
MITO = MORTE = MENTIRA = APARENTE
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CAOS
|
O passado está morto (e apodrecendo).
Quanto mais para o passado, mais
densas as sombras do desconhecimento e da aceitação das mentiras, até que pelos
acréscimos (bem intencionados que sejam) se tornem em lendas e mitos; e
conforme se vá saindo da geo-história para a arqueologia, a antropologia, a
paleontologia e a geologia mais ausente se torna a VERDADE HUMANA.
Então, a história é uma ficção, uma
PROJEÇÃO.
No caso, é projeção da classe
dominante, dos ricos e das elites.
É um serviço de ocultamento-seletivo
de que as pessoas nem se dão conta. Por vezes os historiadores são muito bem
intencionados, mas não há jeito de não mentirem, porque não dispomos de todos
os dados, não alcançamos tudo com nossa memórinteligência pequena, não há
materenergia que dê para observar tudo; e, de qualquer modo, os testemunhos são
incompletos, falhos ou interessados em determinada versão. Como o povo está
sempre trabalhando, a versão dele é distorcida, pois não tem tempo de coletar
dados; e a versão das elites é interesseira, interessada em si, só mostra sua
visão de mundo. Desse modo o olhar que voltamos para trás é necessariamente
inacabado, imperfeito; com isso é instrumento de dominação.
Vitória, sexta-feira, 05 de janeiro de
2007.
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