quarta-feira, 20 de junho de 2018


Estabilidade Provisória de Atlântida

 

Imagine uma nave grande (coloquei 400 km de diâmetro, mas claro que não sei) chegando há 20 mil anos ou em torno disso num mundo muito mais gelado que agora, durante a glaciação de Wisconsin-Worms, quando os gelos eternos desciam até os Grande Lagos do Canadá-EUA e subiam até onde está Itaipu-Binacional hoje. Eram vários graus mais gelado que agora e as águas estavam 160 m mais baixas, expondo muito mais solo oceânico ao ar; as bordas oceânicas eram outras e as civilizações, se existiram, estavam muito mais para dentro dos mares de então.

NO ALTO DO CÍRCULO DA NAVE (não era uma cidade construída assim, ergueram-na sobre o desenho de topo)


LEMBRANÇA NA MENORAH JUDAICA (deviam vê-la do alto)


Supostamente a nave esteve parada intacta durante algum tempo: quando os nativos tiveram coragem se achegaram progressivamente e foram se apoderando do lugar, digamos de 20 a 11 mil anos atrás quando, com a subida das águas e o peso enorme sobre ela finalmente afundou de vez e subitamente. Nisso os edifícios não teriam ruído mesmo do jeito que ruiriam em condições naturais no desmoronamento de terras emersas: foram direto ao fundo, com as águas batendo violentamente devido ao mergulho súbito. Quando o peso tornou-se insuportável a nave foi ao fundo de vez, sem nenhum aviso, simplesmente pesando demais sobre os picos acima dos quais estava assentada, esmagando-os, emborcando e descendo. A massa gigantesca da nave, por si mesma, tornava-a inamovível; ondas não poderiam movê-la e só o peso exagerado da água do Grande Degelo teria sido capaz disso. Platão não sabia de nenhuma glaciação, mas os supostos sábios egípcios colocaram o afundamento justamente no fim de uma delas, há 11,5 mil anos.

Evidentemente em nove mil anos (de 20 a 11) teriam se acumulado os solos sobre a parte emersa dela e com isso coqueiros e árvores, plantas diversas; naturalmente um dos problemas seria a água, sempre escassa, porque não haveria fontes – a água da chuva deveria ser guardada com ciúme.

Vitória, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário