domingo, 24 de junho de 2018


Entregas Cometárias

 

Tendo em vista os artigos anteriores neste Livro 196 (O Mundo Envolto em Nuvens e os Raios do Começo, e Inferno de Fogo e Raios) podemos pensar que estávamos vendo tudo errado de novo: os tempos geológicos não são para nós, nem sequer os paleontológicos.

São tempos de construção muito longos, de milhões de anos, sobre os quais a humanidade não sabe pensar. Escrever um trilhão de anos não quer dizer que saibamos imaginar o que é isso. Nem sequer podemos pensar em um século, nossa experiência se restringe a 10 anos. Entregas de cometas e meteoritos devem seguir aquele ritmo fixo de 26 milhões de anos e é provável que na realidade a maior parte da construção do sistema solar se deva à presença ou visita desse planetóides do Cinturão de Asteróides, do Cinturão de Kuiper e da Nuvem de Öort em tempos que não se assemelham aos nossos, entregas de períodos muito longos.

INCLINAÇÕES DOS EIXOS (indicando as entregas; ver tabela de Fundamentos da Física, Eletromagnetismo volume 3, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2001, Halliday, Resnick & Walker, Apêndice C)

PLANETA
INCLIAÇÃO DO EIXO EM RELAÇÃO À ORBITA (º)
Mercúrio
< 28
Vênus
~3
Terra
23,4
Marte
25,0
Júpiter
3,08
Saturno
26,7
Urano
97,9 (mais do que virou de banda, tamanha foi a violência)
Netuno
29,6
Plutão
57,5

Resta saber dos satélites, que podem ser planetóides vindos de lá ou formados localmente; e podem estar inclinados também, inclusive tendo sub-satélites formados do mesmo modo que a Lua com a explosão das equivalentes “cúpulas do Céu”. Pensando bem, são tempos longos, são muitos os objetos, o Sol atrai demais, tudo circula na eclíptica e assim por diante. Isso deveria ser muito mais bem estudado.

Vitória, terça-feira, 16 de janeiro de 2007.

 

TRÊS REGIÕES DE ABASTECIMENTO (sob o ponto de vista da construção do sistema pelo Sol; sob o ponto de vista da vida-racional são mortais)

1.        CINTURÃO DE ASTERÓIDES

Novo tipo de cometas pode ter trazido água à Terra
Pela primeira vez, cientistas identificam astros desse tipo formados no Cinturão de Asteróides
Cuidado! Tem "pedra" passando perto!
É cada vez mais freqüente na imprensa notícias sobre asteróides que passaram próximos à Terra. Alguns filmes, como "Armagedom" e "Impacto Profundo", tem divulgado os riscos da colisão de um destes objetos com o nosso planeta. Apenas ficção ou há realmente a possibilidade de que isto ocorra?

2.      CINTURÃO DE KUIPER

OBJETOS TRANSNETUNIANOS
Prof. Renato Las Casas(24/03/04)
O Sistema Solar

MITOLOGIA E ASTRONOMIA

Varuna ou Oceanus,
um corpo celeste além de Plutão

B. R. Rodrich
Um corpo celeste descoberto em 2000 no cinturão de Kuiper, inexplorada região além da órbita de Plutão, parece corporificar simultaneamente o simbolismo conectado à divindade Varuna, da mitologia védica, e ao deus grego Oceanus, um rei universal destronado.

3.       NUVEM DE ÖORT

Nuvem de Öort
Ao contrário do que possa parecer, o SS não termina no planeta Plutão, mas vai muito além. Ali nas redondezas existem corpos muito pequenos compostos essencialmente de gases congelados. É o cinturão de Kuiper. Bem mais além, entre 50.000 e 100.000 UA, presume-se existir uma nuvem esférica que envolve o SS, composta de cometas que nunca passaram nas proximidades do Sol. Esta é a Nuvem de Öort.

Corpos Menores do Sistema Solar

asteroides

Asteróides

Sedna

Sedna


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