Defenestrando os
Safados
Em seu livro A Derrota do Pensamento, Rio de Janeiro, Paz&Terra, 1988, p.
23, Alain Finkielkraut diz: “Um pacto adjudicava seu exercício, fixava seus
limites e definia sua natureza. Em resumo, o governo era um bem que pertencia ao corpo da
nação, cujos príncipes eram somente os ‘usufrutuários, os ministros
ou os depositários’. Se tal monarca fizesse mal uso da autoridade política que lhe
era conferida por contrato, se tratasse esse bem público como bem privado, a
nação, como já assinalava Diderot na Enciclopédia, estava habilitada a
dispensá-lo de seu juramento como ‘um menor que tivesse agido sem conhecimento
de causa’. O poder, em outras palavras, não vinha mais do céu, mas
de baixo, da terra, do povo, da união das vontades que formavam a coletividade
nacional”, negritos e cores minhas.
Isso é a justificativa não somente
para tirar o rei e o príncipe, mas deles para baixo todos os safados, todos os
ordinários, para fazer “a limpa”, como diz o povo. Isso que o Ministério
Público está fazendo no Brasil desde a constituição federal de 1988 e mais
ainda.
Defenestrar é jogar pela janela.
APRENDENDO
A CONJUGAR O VERBO-AÇÃO
Verbo
defenestrar
Etimologia
Do latim de- e fenestra, pelo francês défenestrer.
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A nação é nossa, do povelite/cultura,
e deve retornar a nós de boa vontade ou pela força.
Vitória, quinta-feira, 11 de janeiro
de 2007.
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