sábado, 23 de junho de 2018


As Esquecidas e o Modo Mimético de Dizer a Palavra

 

Meu filho Gabriel disse “as mulheres são muito esquecidas” a propósito da irmã dele Clara. Ele não conhece a Rede Cognata, só as variações que faço e mostro a um ou a outro ou a ambos.

VARIAÇÕES

·       Mulheres = ESQUECIDAS = MORTAS = APARENTES = MODELOS = A/PALAVRA (as que não têm palavra) = 0/FILHOS (as sem filhos) = 0/PODER (as sem poder) = ESTÉREIS = INFÉRTEIS (com “in” como partícula opositora, pois ‘férteis” existe) = IMPRESTÁVEIS = MILITARES = NOBRES = ESTORVOS = AZULES (não azuis = MÃES) = MITOS = MIMÉTICAS e segue.

Porque seriam assim chamadas pelas mães? Porque mãe = MEMÓRIA = MORRER (o povo diz “morreu aqui” = NÃO AGORA) = NÃO = APOIO = NÚMERO = NOME (“pedir a mão” = PEDIR O NOME). Perante a memória das mães as mulheres são esquecidas.

O que isso sugere?

UMA SEQUÊNCIA

Menina = MOÇA
Mulher
Mãe
MEMÓRIA
ESQUECIDA
MEMÓRIA
MIMÉTICA

Onde teria ido a memória? O cérebro se desarranja durante uma fase? De jeito nenhum, o esquecimento embora real é certamente induzido por um mecanismo molecular de acoplamento ao depositante de esperma no vaso de depósito, quer dizer, elas se desvestem de sua identidade e adotam a do macho, colando nele até TEREM A PALAVRA = TEREM O FILHO. Elas precisam “falar” ao mundo e assim colam no macho, COPIAM-NO, dizem tudo que ele quer ouvir, fazem tudo que ele quer que seja feito até terem provocado o compromisso. Já vimos que as mães não gostam de ter meninas, porque nelas recomeça o ciclo; porque elas são competidoras quando passam a menstruar.

Elipse: depositante
ACOPLANDO AO DEPOSITANTE (se ele é verde elas se tornam verdes também, até terem o primeiro filho, quando começam a se lembrar de novo, recuperando a memória de mães)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 

 

 

                                                                                                  

Vitória, domingo, 14 de janeiro de 2007.

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