As
Esquecidas e o Modo Mimético de Dizer a Palavra
Meu filho Gabriel disse
“as mulheres são muito esquecidas” a propósito da irmã dele Clara. Ele não
conhece a Rede Cognata, só as variações que faço e mostro a um ou a outro ou a
ambos.
VARIAÇÕES
·
Mulheres = ESQUECIDAS = MORTAS = APARENTES = MODELOS = A/PALAVRA
(as que não têm palavra) = 0/FILHOS (as sem filhos) = 0/PODER (as sem poder) =
ESTÉREIS = INFÉRTEIS (com “in” como partícula opositora, pois ‘férteis” existe)
= IMPRESTÁVEIS = MILITARES = NOBRES = ESTORVOS = AZULES (não azuis = MÃES) =
MITOS = MIMÉTICAS e segue.
Porque seriam assim
chamadas pelas mães? Porque mãe = MEMÓRIA = MORRER (o povo diz “morreu aqui” =
NÃO AGORA) = NÃO = APOIO = NÚMERO = NOME (“pedir a mão” = PEDIR O NOME).
Perante a memória das mães as mulheres são esquecidas.
O que isso sugere?
UMA SEQUÊNCIA
Menina = MOÇA
|
Mulher
|
Mãe
|
MEMÓRIA
|
ESQUECIDA
|
MEMÓRIA
|
MIMÉTICA
|
Onde teria ido a memória?
O cérebro se desarranja durante uma fase? De jeito nenhum, o esquecimento
embora real é certamente induzido por um mecanismo molecular de acoplamento ao
depositante de esperma no vaso de depósito, quer dizer, elas se desvestem de
sua identidade e adotam a do macho, colando nele até TEREM A PALAVRA = TEREM O
FILHO. Elas precisam “falar” ao mundo e assim colam no macho, COPIAM-NO, dizem
tudo que ele quer ouvir, fazem tudo que ele quer que seja feito até terem
provocado o compromisso. Já vimos que as mães não gostam de ter meninas, porque
nelas recomeça o ciclo; porque elas são competidoras quando passam a menstruar.


Vitória, domingo, 14 de
janeiro de 2007.
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