As Cracas que
Cobriram Atlântida
Naves espaciais ou não todos estão
sujeitos às cracas.
Nos nove mil anos iniciais elas se
colocariam sobre o casco abaixo do NÍVEL ANTIGO (NA) do mar, 160 metros para
baixo, formando um anel circular em volta da ocupação pelos nativos, selando
progressivamente as naves sub-orbitais de 20 a 11 mil anos. Se estas não
tivessem utilidade os robôs de manutenção dificilmente teriam interesse em
gastar energia para desalojá-las.
Quando começou o Grande Degelo da
Glaciação de Wisconsin-Worm elas foram subindo com as águas e ocupando
progressivamente toda a parte superior da Nave, constituindo um segundo nível
de proteção além daquele da invulnerabilidade própria dela nas viagens a
velocidades relativísticas (micrometeoritos, raios cósmicos, ventos estelares,
todo tipo de ataque). Suponho que tenha chovido uns mil anos, porque tanto gelo
não derreteria de súbito; com isso elas foram progressivamente invadindo até
que quando a Nave afundou de vez elas foram ao fundo com ela.
Com toda certeza, por cima e por baixo
grudaram em tudo e formaram uma capa invencível que ainda deve estar lá; sobre
ela se depositaram areia, restos orgânicos, algas e sei lá mais o quê e agora
se há mesmo alguma Nave lá está irreconhecível sob a camada muitos e muitos
metros de espessura. Não vai ser fácil vencê-la. Em todo caso, as cracas
ajudaram a vedar completamente o lugar e nada mais entrou ou saiu depois do fim
há 11 mil anos.
Vitória, sexta-feira, 12 de janeiro de
2007.
CRACAS
SÃO ESSES BICHINHOS AÍ
(elas são insistentes mesmo, grudam em tudo, principalmente nas placas de aço
dos navios) – também são conhecidas por bálanos. No dicionário Aurélio Século XXI.
Bálano2 [Do tax. Balanus.] S. m.
Zool. 1. Gênero de crustáceos cirrípedes semelhantes aos perceves, dos quais
diferem por serem sésseis e terem carapaça calcária contínua, fechada por
opérculo composto de quatro peças tb. calcárias; vivem incrustados em
rochedos marinhos, madeiras de cais, cascos de navios, ou sobre o corpo de
outros animais marinhos. 2. Qualquer espécie desse gênero como, p. ex., a
Balanus tintinnabulum, comestível, vulgarmente conhecida como bolota-do-mar
ou glande-do-mar, craca, ou caraca, ou craca-das-pedras, a B. ovalis, e a B.
psitacus. 3. Qualquer espécime desse gênero.
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Craca
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cracas é o nome comum para animais
marinhos sésseis
de vários géneros, da classe cirripedia. Quando adultos têm o exoesqueleto
calcificado composto por várias placas que definem uma forma cónica.
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