quarta-feira, 20 de junho de 2018


As Cracas que Cobriram Atlântida

 

Naves espaciais ou não todos estão sujeitos às cracas.

Nos nove mil anos iniciais elas se colocariam sobre o casco abaixo do NÍVEL ANTIGO (NA) do mar, 160 metros para baixo, formando um anel circular em volta da ocupação pelos nativos, selando progressivamente as naves sub-orbitais de 20 a 11 mil anos. Se estas não tivessem utilidade os robôs de manutenção dificilmente teriam interesse em gastar energia para desalojá-las.

Quando começou o Grande Degelo da Glaciação de Wisconsin-Worm elas foram subindo com as águas e ocupando progressivamente toda a parte superior da Nave, constituindo um segundo nível de proteção além daquele da invulnerabilidade própria dela nas viagens a velocidades relativísticas (micrometeoritos, raios cósmicos, ventos estelares, todo tipo de ataque). Suponho que tenha chovido uns mil anos, porque tanto gelo não derreteria de súbito; com isso elas foram progressivamente invadindo até que quando a Nave afundou de vez elas foram ao fundo com ela.

Com toda certeza, por cima e por baixo grudaram em tudo e formaram uma capa invencível que ainda deve estar lá; sobre ela se depositaram areia, restos orgânicos, algas e sei lá mais o quê e agora se há mesmo alguma Nave lá está irreconhecível sob a camada muitos e muitos metros de espessura. Não vai ser fácil vencê-la. Em todo caso, as cracas ajudaram a vedar completamente o lugar e nada mais entrou ou saiu depois do fim há 11 mil anos.

Vitória, sexta-feira, 12 de janeiro de 2007.

 

CRACAS SÃO ESSES BICHINHOS AÍ (elas são insistentes mesmo, grudam em tudo, principalmente nas placas de aço dos navios) – também são conhecidas por bálanos. No dicionário Aurélio Século XXI.

Bálano2 [Do tax. Balanus.] S. m. Zool. 1. Gênero de crustáceos cirrípedes semelhantes aos perceves, dos quais diferem por serem sésseis e terem carapaça calcária contínua, fechada por opérculo composto de quatro peças tb. calcárias; vivem incrustados em rochedos marinhos, madeiras de cais, cascos de navios, ou sobre o corpo de outros animais marinhos. 2. Qualquer espécie desse gênero como, p. ex., a Balanus tintinnabulum, comestível, vulgarmente conhecida como bolota-do-mar ou glande-do-mar, craca, ou caraca, ou craca-das-pedras, a B. ovalis, e a B. psitacus. 3. Qualquer espécime desse gênero. 

Craca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cracas é o nome comum para animais marinhos sésseis de vários géneros, da classe cirripedia. Quando adultos têm o exoesqueleto calcificado composto por várias placas que definem uma forma cónica.

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