Analisando as
Imprestáveis
Isso vem da Rede Cognata.
Por exemplo, como “alisando” existe
(vem do verbo alisar, tornar plano) a partícula “an” (poderia ser “in” ou “im”
ou qualquer variação com vogal ou zero) assume a posição de opositora,
0/alisando = LISANDO = LISTRA = LENTO = BONITO = TONTO = DANADO = BRASIL =
TEMPESTADE = TORMENTA = LISTA = DOMINANDO e segue. E analisar = 0/ALISAR = LISO
= TRAÇO = TEMPO = DOMÍNIO e segue. Por outro lado, como já vimos, imprestável =
im/prestável = 0/prestável = MULHER = in/fértil = 0/fértil = MORTA = EXÉRCITO =
MATADORA = MENTIRA = HISTÓRIA e segue.
Desse modo, no Modelo da Caverna para
a Expansão dos Sapiens (MCES), toda fêmea que não tivesse filhos (de
preferência garotinhos a meninas), toda infértil era vista como imprestável, um
perigo para as tribos; então, como sobreviveram? Estando vivas, prestando
serviços (o que nos diz que toda mulher ou infértil vai dar o dobro de si –
está na genética). Eram um peso para a coletividade. Seguramente eram
maltratadas = MULHERES, pois “só atrapalhavam”. Como passaram seus genes ao
futuro, se não tinham filhos? Evidentemente a Natureza cuidou disso,
programando nas férteis uma quantidade de inférteis, de modo que, justamente,
prestassem serviço às demais, inclusive transando sem ter prole no período
final da gravidez das férteis. É tudo muito esperto da parte da Natureza, ela
de modo algum é uma máquina burra. Então, para começar, SEMPRE vai haver uma
quantidade de inférteis no conjunto das fêmeas. É muito mais difícil explicar a
presença de machos inférteis.
Em todo caso, calha de existirem
algumas espezinhadas ou oprimidas (= MULHERES na RC) tachadas de
“imprestáveis”, as-que-não-prestam, o que é horrível. Lá vinham as menininhas e
de todas só a maioria seria mãe: algumas estariam condenadas a ser
dolorosamente chamadas de “imprestáveis” ou inférteis, o que devia ser pior que
morrer. Não admiraria mesmo nada se elas desejassem logo ter filhos para provar
sua utilidade REAL de procriar, de dar futuro à tribo.
AS
GRANDES ASPIRAÇÕES
1. Ter garotinhos sadios;
2. Ter garotinhos;
3. Ter meninas férteis (o que só
provariam na época certa, mas elas estavam “a fim” desde a primeira
menstruação; não é a toa que mesmo hoje com tantos contraceptivos e tanta
informação o número de menininhas grávidas em tenra idade seja grande);
4. Ter meninas inférteis (as mães
recebiam em cheio a condenação da tribo, que carregavam até a morte – devem
existir rastros disso na literatura).
Fica a questão das “imprestáveis”, psicologia que
só não é pior do que ser macho sem filhos, pois até hoje “estéril” (= MORTO)
tem sentido de não-homem.
Vitória, sábado, 06 de janeiro de
2007.
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