sábado, 16 de junho de 2018


Analisando as Imprestáveis

 

Isso vem da Rede Cognata.

Por exemplo, como “alisando” existe (vem do verbo alisar, tornar plano) a partícula “an” (poderia ser “in” ou “im” ou qualquer variação com vogal ou zero) assume a posição de opositora, 0/alisando = LISANDO = LISTRA = LENTO = BONITO = TONTO = DANADO = BRASIL = TEMPESTADE = TORMENTA = LISTA = DOMINANDO e segue. E analisar = 0/ALISAR = LISO = TRAÇO = TEMPO = DOMÍNIO e segue. Por outro lado, como já vimos, imprestável = im/prestável = 0/prestável = MULHER = in/fértil = 0/fértil = MORTA = EXÉRCITO = MATADORA = MENTIRA = HISTÓRIA e segue.

Desse modo, no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), toda fêmea que não tivesse filhos (de preferência garotinhos a meninas), toda infértil era vista como imprestável, um perigo para as tribos; então, como sobreviveram? Estando vivas, prestando serviços (o que nos diz que toda mulher ou infértil vai dar o dobro de si – está na genética). Eram um peso para a coletividade. Seguramente eram maltratadas = MULHERES, pois “só atrapalhavam”. Como passaram seus genes ao futuro, se não tinham filhos? Evidentemente a Natureza cuidou disso, programando nas férteis uma quantidade de inférteis, de modo que, justamente, prestassem serviço às demais, inclusive transando sem ter prole no período final da gravidez das férteis. É tudo muito esperto da parte da Natureza, ela de modo algum é uma máquina burra. Então, para começar, SEMPRE vai haver uma quantidade de inférteis no conjunto das fêmeas. É muito mais difícil explicar a presença de machos inférteis.

Em todo caso, calha de existirem algumas espezinhadas ou oprimidas (= MULHERES na RC) tachadas de “imprestáveis”, as-que-não-prestam, o que é horrível. Lá vinham as menininhas e de todas só a maioria seria mãe: algumas estariam condenadas a ser dolorosamente chamadas de “imprestáveis” ou inférteis, o que devia ser pior que morrer. Não admiraria mesmo nada se elas desejassem logo ter filhos para provar sua utilidade REAL de procriar, de dar futuro à tribo.

AS GRANDES ASPIRAÇÕES

1.       Ter garotinhos sadios;

2.       Ter garotinhos;

3.      Ter meninas férteis (o que só provariam na época certa, mas elas estavam “a fim” desde a primeira menstruação; não é a toa que mesmo hoje com tantos contraceptivos e tanta informação o número de menininhas grávidas em tenra idade seja grande);

4.      Ter meninas inférteis (as mães recebiam em cheio a condenação da tribo, que carregavam até a morte – devem existir rastros disso na literatura).

 Fica a questão das “imprestáveis”, psicologia que só não é pior do que ser macho sem filhos, pois até hoje “estéril” (= MORTO) tem sentido de não-homem.

Vitória, sábado, 06 de janeiro de 2007.

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