quarta-feira, 20 de junho de 2018


A Riqueza de 20 Mil Anos Depositando

 

Nós não sabemos raciocinar sobre 20 mil anos.

Desde Jericó, a primeira das cidades, passaram-se somente 11 mil anos. Veja que coincidência: o Grande Degelo do fim da Glaciação de Wisconsin-Worms deu-se mais ou menos no mesmo horizonte tempo em que Platão em Crítias e Timeu colocou o afundamento de Atlântida. Quer dizer, o sábio egípcio que disse isso a Sólon colocou e ele não poderia saber de glaciações e degelos.

Se a Nave (nada garante) desceu há 20 mil anos, uma parte dela ficou logo debaixo d’água na queda primitiva, quando ela assentou sobre as montanhas do fundo; essa porção foi recebendo depósitos marinhos durante nove mil anos. A outra parte, que afundou então, está desde 11 mil anos recebendo tais depósitos de todo tipo de vida marinha que morre, particularmente de algas do Mar de Sargaços. Serão centenas e centenas de metros, tudo endurecido barbaramente, tornando-se duro como pedra, muito compactado. Não vai ser fácil tirar.

AS CAMADAS

MAIS RECENTES 11 MIL ANOS (mais quente, mais produtivo)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVE MIL ANOS ANTERIORES (mais frio, menos depósitos)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Camadas e camadas privilegiadas – se estiverem lá – por terem sido assentadas sobre o metal da Nave, tudo certinho, tudo classificado, sem movimento tectônico deslocador nenhum, 20 mil anos de história sedimentar.

Vitória, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007.

 

DEPÓSITOS MARINHOS

SEDIMENTOS MARINHOS
Os sedimentos existentes no fundo marinho são em sua grande maioria compostos por esqueletos silisocos e carbonáticos de animais planctônicos, denominados por "sedimentos pelágicos".
Estudos Avançados
ISSN 0103-4014 versão impressa
Estud. av. v.11 n.30, São Paulo maio/ago. 1997
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

Fax: +55 11 3091-4306

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