A Riqueza de 20 Mil
Anos Depositando
Nós não sabemos raciocinar sobre 20
mil anos.
Desde Jericó, a primeira das cidades,
passaram-se somente 11 mil anos. Veja que coincidência: o Grande Degelo do fim
da Glaciação de Wisconsin-Worms deu-se mais ou menos no mesmo horizonte tempo
em que Platão em Crítias e Timeu colocou o afundamento de Atlântida. Quer
dizer, o sábio egípcio que disse isso a Sólon colocou e ele não poderia saber
de glaciações e degelos.
Se a Nave (nada garante) desceu há 20
mil anos, uma parte dela ficou logo debaixo d’água na queda primitiva, quando
ela assentou sobre as montanhas do fundo; essa porção foi recebendo depósitos
marinhos durante nove mil anos. A outra parte, que afundou então, está desde 11
mil anos recebendo tais depósitos de todo tipo de vida marinha que morre,
particularmente de algas do Mar de Sargaços. Serão centenas e centenas de
metros, tudo endurecido barbaramente, tornando-se duro como pedra, muito
compactado. Não vai ser fácil tirar.
AS
CAMADAS
MAIS
RECENTES 11 MIL ANOS (mais quente, mais produtivo)
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NOVE
MIL ANOS ANTERIORES (mais frio, menos depósitos)
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Camadas e camadas privilegiadas – se
estiverem lá – por terem sido assentadas sobre o metal da Nave, tudo certinho,
tudo classificado, sem movimento tectônico deslocador nenhum, 20 mil anos de
história sedimentar.
Vitória, quarta-feira, 10 de janeiro
de 2007.
DEPÓSITOS
MARINHOS
SEDIMENTOS MARINHOS
Os sedimentos existentes no fundo marinho são em
sua grande maioria compostos por esqueletos silisocos e carbonáticos de
animais planctônicos, denominados por "sedimentos pelágicos".
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Estudos Avançados
ISSN 0103-4014 versão impressa
Estud. av. v.11 n.30, São
Paulo maio/ago. 1997
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