O Excêntrico Centro
do Mundo
QUALQUER
PONTO COMO CENTRO E DE CADA LADO UMA SEMI-RETA INFINITA
|
Como já vimos nos raciocínios sobre o
não-finito para qualquer lado-lugar e qualquer tempo antes-depois que
caminhemos sempre encontraremos (ou não) porções do espaçotempo não-finito no
qual haverão (ou não) universos-duplos modelados.
Assim, cada ponto escolhido é centro
do pluriverso, porque de qualquer lado se pode estender semi-retas infinitas. E
também não é, pois não há limites-esféricos, bordas co-mensuráveis. É e não-é
ao mesmo tempo, como pede o modelo. Não há um centro absoluto no pluriverso.
Contudo, no universo há, aquele mesmo
onde estourou o universo. Entrementes, se nem-um ponto é centro absoluto do
universo, ele é centro relativo, dado que pode DE FATO traçar em volta de si
uma esfera. Aqui também, é e não é ao mesmo tempo, como exige o modelo. Vai daí
termos dois é e dois não-é, formando quatro modos.
COMPLETADO (cada ponto ou pessoa)
NO
UNIVERSO
|
NO
PLURIVERSO
|
||
Não-é
|
É
|
É
|
Não-é
|
Desse modo, cada centro do mundo é
simultaneamente ex-cêntrico, está fora de centro: concomitantemente é e não-é
AO MESMO TEMPO. As realidades pares-polares coabitam como
possíveis-impossíveis.
Vitória, sábado, 11 de novembro de
2006.
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