O Buraquinho da
Mulher que o Homem Foi Alargando
No Livro 148 escrevi O Buraquinho da Mulher que Tão Alargado Foi
dizendo no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as
mães-mulheres ficavam comprimidas dentro das cavernas, pois tinham muitos
filhos e tudo ia sendo ocupado rapidamente (especialmente depois do surgimento
dos lobos-domesticados, os cães, que proporcionaram um crescimento mais acentuado).
Aquilo certamente cravou fundo na
alma delas, especialmente na seqüência, mais grave ainda nas menininhas
rejeitadas e nas mulheres sem filhos, e menos nas mães conformadas, de modo que
podemos elaborar uma ORDEM DE PRIORIDADES nos sonhos femininos:
1.
Antes
de tudo os queridinhos e o futuro, por conseguinte um lugar que abrigá-los (por
eles elas morreriam e matariam);

2. Depois, a AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO, ter
uma caverna-casa sempre maior onde caibam mais queridinhos, sempre mais
queridinhos (as menininhas eram enxotadas como presumidas competidoras);
3. A seguir, objetos, coleta constante,
guardar para o futuro a alimentação e proteção dos queridinhos;
4. Mais tarde, elas mesmas, como vasos
através dos quais os queridinhos emergem;
5. Lá para trás os homens, por meio dos
quais os espaçotempos dos queridinhos podem ser ampliados, dilatados como
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações e agoraqui a nova caverna-mundo).
Então, em primeiro lugar o homem é
PROVEDOR DE QUERIDINHOS, depositante nos vasos (vem daí o ódio delas ao
onanismo, ao derrame inútil de esperma). Depois, na frente de qualquer outra
motivação vem o aumento do espaço, pois isto está implantado nelas
indelevelmente: uma ânsia constante por mais espaço, casas maiores mesmo sem
objetos. Em terceiro lugar vem a coleta indiscriminada de tudo que encontrarem
pela frente e a proteção dos objetos e coisas com a própria vida.
O papel dos homens, por conseguinte
é tanto literal quanto metaforicamente alargar o buraco das mulheres. Não é
aquela grande coisa que pensávamos – no fundo se resume a isso. É claro que
isso foi revestido de “boas aparências” durante os milênios.
Vitória, domingo, 22 de outubro de
2006.
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