domingo, 20 de maio de 2018


Detetive dos Mortos

 

Por vários motivos leio ficção, tanto sobre o real quanto sobre as possibilidades (fantasia e FC).

Há surpresas ruins, terríveis, péssimas, deploráveis.

E há coisas boas, gratificantes.

GRATI-FICANTES (que ficam e a gente agradece)

AUTORA.
LIVRO.
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Charlaine Harris, americana, 1951.
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São Paulo, Lua de Papel, 2011, sobre original de 2005, 254 p.

Surpresa do Além e surpresa do aquém, também.

A heroína tem a capacidade inusitada de saber o que aconteceu com os cadáveres, interagindo com algo deles ou que tocaram, e com isso ajuda os detetives, vindo daí a trama embolada, divertida e benvinda. Vai render ótimo filme, sem falar que o tema pode ser explorado infindavelmente, atingindo vários níveis de profundidade (ih!) da Terra na antropologia, na arqueologia, na geo-história, em tudo mesmo, desdobrando-se para a Filosofia e a Ciência gerais, sem falar nos outros modos de conhecer: de fato, ela tocou um veio de ouro.

Seria muito interessante incumbir vários autores da exploração do tema geral, sob quaisquer óticas que desejassem.

A gente vem de lá com a cabeça desocupada ou aflita, depara sem a menor pretensão com certo livro, passa horas divertidas percebendo as implicações, rindo e até gargalhando, indo a outros textos, pensando nas derivações para outros tópicos: enfim, alento num mundo de mesmices.

Assim, do nada.

Sem pretensão, do nada mesmo, o inusitado.

Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2018.

GAVA.

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