Detetive
dos Mortos
Por vários
motivos leio ficção, tanto sobre o real quanto sobre as possibilidades
(fantasia e FC).
Há surpresas
ruins, terríveis, péssimas, deploráveis.
E há coisas boas,
gratificantes.
GRATI-FICANTES (que
ficam e a gente agradece)
AUTORA.
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LIVRO.
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Charlaine
Harris, americana, 1951.
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São Paulo, Lua
de Papel, 2011, sobre original de 2005, 254 p.
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Surpresa do Além
e surpresa do aquém, também.
A heroína tem a
capacidade inusitada de saber o que aconteceu com os cadáveres, interagindo com
algo deles ou que tocaram, e com isso ajuda os detetives, vindo daí a trama
embolada, divertida e benvinda. Vai render ótimo filme, sem falar que o tema
pode ser explorado infindavelmente, atingindo vários níveis de profundidade
(ih!) da Terra na antropologia, na arqueologia, na geo-história, em tudo mesmo,
desdobrando-se para a Filosofia e a Ciência gerais, sem falar nos outros modos
de conhecer: de fato, ela tocou um veio de ouro.
Seria muito
interessante incumbir vários autores da exploração do tema geral, sob quaisquer
óticas que desejassem.
A gente vem de lá
com a cabeça desocupada ou aflita, depara sem a menor pretensão com certo
livro, passa horas divertidas percebendo as implicações, rindo e até
gargalhando, indo a outros textos, pensando nas derivações para outros tópicos:
enfim, alento num mundo de mesmices.
Assim, do nada.
Sem pretensão, do
nada mesmo, o inusitado.
Vitória, segunda-feira,
20 de maio de 2018.
GAVA.
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