A Lei Como Ambiente
Psicológico
Temos as PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados,
nações e mundos); assim como há um ambiente biológico-p.2 há um ambiente
psicológico-p.3, que é feito de leis, constituindo o conjunto a Lei.
A
FORMESTRUTURA DA LEI
(é psicológica, racional, além-de-biológica, e as leis de Darwin não servem
para ela)
|
Produção ou economia
(Adequação a com quê?)
|
|
Figuras ou psicanálises
(Adequação a quem?)
|
Espaçotempo
ou geo-história (Adequação a quandonde?)
|
Objetivos ou psico-sínteses
(Adequação a para quê?)
|
|
Organização ou sociologia
(Adequação a como?)
|
|
Assim, o DESENHO DE LEIS é desenho
de espaçotempos ou de geo-histórias, quer dizer, é ADEQUAÇÃO DO PASSADO
(histórico) AO FUTURO (geográfico) NO PRESENTE (geo-histórico). O espaçotempo
psicológico-p.3 não é o mesmo biológico-p.2, nem sequer é físico-químico, o
primeiro dos ET’s; ele é próprio e é desenhado exclusivamente dentro das mentes
de todos e de cada um. Onde não fazem boas leis a transição entre o passado e o
futuro, entre o morto de antes e o vivo de depois, entre as elites que já têm e
o povo que ainda não tem é difícil: a menos que as leis sejam extremamente boas
a passagem se dá em Conflito geral. E esses conflitos não são apenas aquelas
disputas como a com o PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, estado-⅓:
as favelas são demonstrativas dos conflitos, a inflação é febre apontadora, os
golpes nos governos e nas empresas o são, as quebras nas bolsas também e assim
por diante, tudo que acontece indica a imperícia das elites em conhecer e
promover a harmonização dos ambientes às pessoas e vice-versa.
Então, os legisladores-políticos do
Legislativo, os governantes do Executivo, os juízes do Legislativo são todos
psicólogos, ou deveriam ser. Tentei passar na Assembléia Legislativa do
Espírito Santo um anteprojeto de lei pelo qual seria constituído um supergrupo
de pesquisadores & desenvolvedores, em especial de tecnocientistas como
respaldo da confecção das leis, mas não deu certo, foi rejeitado porque,
obviamente, raciocinaram que lhes tiraria poder arbitrário, aliás,
excessivamente arbitrário.
Então, como conclusão, as chamadas
Casas de Leis são primitivas e devem ser readequadas à Psicologia geral, mas
não essa que é ensinada nas faculdades e sim a do modelo, que é terrivelmente
mais complexa.
Vitória, segunda-feira,
13 de novembro de 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário