quinta-feira, 24 de maio de 2018


A Lei Como Ambiente Psicológico

 

Temos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos); assim como há um ambiente biológico-p.2 há um ambiente psicológico-p.3, que é feito de leis, constituindo o conjunto a Lei.

A FORMESTRUTURA DA LEI (é psicológica, racional, além-de-biológica, e as leis de Darwin não servem para ela)

 
Produção ou economia
(Adequação a com quê?)
 
Figuras ou psicanálises
(Adequação a quem?)
Espaçotempo ou geo-história (Adequação a quandonde?)
Objetivos ou psico-sínteses
(Adequação a para quê?)
 
Organização ou sociologia
(Adequação a como?)
 

Assim, o DESENHO DE LEIS é desenho de espaçotempos ou de geo-histórias, quer dizer, é ADEQUAÇÃO DO PASSADO (histórico) AO FUTURO (geográfico) NO PRESENTE (geo-histórico). O espaçotempo psicológico-p.3 não é o mesmo biológico-p.2, nem sequer é físico-químico, o primeiro dos ET’s; ele é próprio e é desenhado exclusivamente dentro das mentes de todos e de cada um. Onde não fazem boas leis a transição entre o passado e o futuro, entre o morto de antes e o vivo de depois, entre as elites que já têm e o povo que ainda não tem é difícil: a menos que as leis sejam extremamente boas a passagem se dá em Conflito geral. E esses conflitos não são apenas aquelas disputas como a com o PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, estado-: as favelas são demonstrativas dos conflitos, a inflação é febre apontadora, os golpes nos governos e nas empresas o são, as quebras nas bolsas também e assim por diante, tudo que acontece indica a imperícia das elites em conhecer e promover a harmonização dos ambientes às pessoas e vice-versa.

Então, os legisladores-políticos do Legislativo, os governantes do Executivo, os juízes do Legislativo são todos psicólogos, ou deveriam ser. Tentei passar na Assembléia Legislativa do Espírito Santo um anteprojeto de lei pelo qual seria constituído um supergrupo de pesquisadores & desenvolvedores, em especial de tecnocientistas como respaldo da confecção das leis, mas não deu certo, foi rejeitado porque, obviamente, raciocinaram que lhes tiraria poder arbitrário, aliás, excessivamente arbitrário.

Então, como conclusão, as chamadas Casas de Leis são primitivas e devem ser readequadas à Psicologia geral, mas não essa que é ensinada nas faculdades e sim a do modelo, que é terrivelmente mais complexa.
Vitória, segunda-feira, 13 de novembro de 2006.

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