terça-feira, 10 de abril de 2018


A Mandinga Incidental da Garrafa

 

As pessoas supersticiosas contam ou pensar contar com ajuda exterior para viver; ajuda de espíritos e “forças da Natureza”.

Levei uma garrafa d’água na cesta da bicicleta porque sinto sede e não queria comprar em bar, já que faz perder tempo e gastar dinheiro; em outro momento, raciocinando que batia muito coloquei-a no chão de nossa garagem (não temos carro) e lá está já faz mais de um mês. A evaporação está levando embora a água com o calor, mas ninguém tira a garrafa. Talvez pensem tratar-se de um “trabalho”, uma mandinga, como usam fazer tantos brasileiros. Ouso dizer que a água secará totalmente sem que a removam.

O povo brasileiro é tremendamente supersticioso.

Isso precisa ser mais bem estudado, pois a superstição é uma defesa geral além das forças próprias, assim como o é a religião; evidentemente é relativa a fraqueza cultural ou nacional das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos).

Enfim, as superstições, as mandingas, os trabalhos, as crenças são indicações de fraquezas das pessoambientes (inclusive minhas) e como tais devem ser pesquisadas.

Vitória, sábado, 09 de setembro de 2006.

 

MANDINGA (s) (no dicionário Aurélio Século XXI, na Wikipédia e na Encarta)

[Do top. Mandinga (África).] S. 2 g. 1. Etnôn. Indivíduo dos mandingas, povo de religião predominantemente maometana, que vive na parte norte da África ocidental; mande. S. m. 2. Gloss. Língua falada pelos mandingas. V. mandê (3). S. f. 3. V. bruxaria (1 e 2). Adj. 2 g. 4. Pertencente ou relativo a mandinga (1 a 3); mande. 

Mandinga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mandinga é sinônimo de bruxaria, balacubaco, trabalho, descarrego.
Mandinga na capoeira: Refere-se ao jogo dissimulado de um oponente para distrair o outro. Também caracteriza os trejeitos e maneiras que um dado capoeirista carrega consigo para dentro da roda de capoeira.
Mandingas, nome genérico utilizado para designar o principal grupo lingüístico da África Ocidental ou os que falam essas línguas. Esse grupo, que se desenvolveu no reino de Gana e do Mali, está representado em todos os estados da África do Oeste, da Mauritânia à Nigéria, da Guiné à Libéria. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

SUPERSTIÇÃO (idem)

[Do lat. superstitione.] S. f. 1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice. 2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos. 3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa.

Superstição

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Superstição é uma crença irracional sobre a relação causal entre certas ações ou comportamentos e ocorrências posteriores, como a crença comum no Brasil que quebrar um espelho causa sete anos de azar.

Superstições mais comuns

Painel do elevador de um edifício de Buenos Aires, onde não consta o 13° andar
Painel do elevador de um edifício de Buenos Aires, onde não consta o 13° andar

Superstição, crença ou prática que, geralmente, se considera irracional ou resultado da ignorância e do medo do desconhecido. Implica em crença nas forças invisíveis sobre as quais é possível influir. A magia negra, a feitiçaria, a bruxaria e em geral o ocultismo são freqüentemente considerados superstição. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.


SUPERSTIÇÃO NO BRASIL

l.u.í.s d.a c.â.m.a.r.a c.a.s.c.u.d.o
É humanamente impossível não se lembrar de Luís da Câmara Cascudo quando o assunto é “costumes brasileiros”. Ele foi o único estudioso em sua especialidade que tinha uma visão verdadeira de nosso folclore, mesmo tendo vivido por quase nove décadas no Rio Grande do Norte. Luís da Câmara Cascudo nasceu em Natal, em 1898. Além do trabalho como folclorista, foi jornalista, professor, etnólogo, historiador e advogado. Foi o jornalista que começou a escrever crônicas sobre manifestações populares.

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