Estrelas
Visitantes Fazem Arruação e Toba se Irrita
ESTRELAS PASSAM PELAS
PROXIMIDADES DO SOL (neste caso, dentro da Nuvem de Öort, que é “logo ali”,
0,5 ano-luz)
Elas certamente
provocam mudanças gravitacionais, puxando ou empurrando os objetos, neste
caso os cometas da Nuvem de Öort. Sabe-se lá quantos moveram de lugar.
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Porém, é estranho saber que exatamente na
mesma época explodiu o supervulcão de Toba.
VAI
TOMAR NO TOBA
(Indonésia, 70 a 80 mil anos)
Teoria da catástrofe
de Toba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
De acordo com a teoria da catástrofe de Toba, 70 mil a 80 mil
anos atrás um evento supervulcânico no Lago Toba, em Sumatra, reduziu a população humana mundial a
10 mil ou talvez a meros mil casais, criando um efeito de gargalo
na evolução humana.
A teoria foi proposta em 1998 por Stanley
H. Ambrose da University
of Illinois at Urbana-Champaign.[1][2][3]
História
Nos últimos três a cinco milhões de anos, após humanos e outras
linhagens de símios divergirem da linhagem hominida, a linhagem humana produziu uma
variedade de espécies, incluindo H. ergaster, H. erectus, H. neanderthalensis e possivelmente H. floresiensis.
De acordo com a teoria da catástrofe de Toba, as consequências de uma
erupção vulcânica massiva reduziram severamente a população humana. Isto deve
ter ocorrido em torno de 70.000–80.000 anos atrás quando a caldeira de Toba na Indonésia entrou em uma erupção de categoria 8
(ou "mega-colossal") no índice de
Explosividade Vulcânica. Este liberou energia equivalente a
aproximadamente 1 GtonTNT
(4,2 EJ), três mil vezes maior que a erupção do Monte Saint Helens em 1980. De
acordo com Ambrose, isto reduziu a temperatura média global em 5 graus
Celsius (9 graus Fahrenheit) por vários anos e pode ter provocado uma idade
do gelo. De acordo com Robock,[3] Toba não provocou uma idade do gelo,
embora possa ter precipitado uma idade do gelo que estava começando. Mas a
simulação de Robock demonstrou uma redução da temperatura global no terceiro
ano após a erupção de até 15°C (6 Gt SO2/ 300x Pinatubo). Sendo 4.9°C/ 1,000 m o
gradiente adiabático do ar saturado acima de 0°C,[4] isso significaria que a linha das árvores
e a linha da neve estaria por volta de 3,000 m mais abaixo.
Ambrose postulou que esta alteração ambiental criou um "gargalo"
populacional nas várias espécies que existiam aquele tempo;[5] isto resultou em acelerada
diferenciação de populações humanas isoladas, eventualmente conduzindo à
extinção de todas as outras espécies humanas exceto as duas variedades que
tornaram-se os Neandertais (H.
neanderthalensis) e os humanos modernos (H.
sapiens sapiens).
Evidências
Algumas evidências geológicas e modelos
computacionais apoiam a plausabilidade da teoria da catástrode de Toba. Os
dados dos testemunhos de gelo
da Groenlândia mostram uma
mudança abrupta em torno deste período,[6] mas nos correspondentes dados da Antártica a mudança não é facilmente
discernível. Cinzas desta erupção do Lago Toba, localizado próximo ao
Equador, devem ter-se espalhado pelo mundo inteiro.
Evidências genéticas sugerem que todos os humanos vivos hoje, apesar
de sua aparente variedade, são descendentes de uma população muito pequena,
talvez entre 1000 e 10000 casais.[1][7]
Usando as taxas médias de mutação genética, alguns geneticistas
estimam que esta população viveu em um período coincidindo com o evento em
Toba.[8] Estas estimativas não contradizem a
estimativa consensual que o adão cromossomial Y
viveu há aproximadamente 60 mil anos e que a Eva mitocondrial é estimada como tendo vivido
há 140 mil anos, porque Toba não é conjecturada como sendo um evento de
"gargalo" populacional extremo, onde a população é reduzida a um pequeno
número de casais.
Análise genética de alguns genes mostram divergência em algum momento
entre 60 mil a 2 milhões de anos atrás, mas isto não contradiz a teoria Toba,
mais uma vez porque Toba não é conjecturada como um gargalo extremo. O quadro
completo das linhagens de genes (incluindo os atuais níveis da variação genética
humana) permitem a teoria de uma indução de gargalo da população humana pelo
evento de Toba.[9]
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De 70 a 80 mil anos pode ser quando surgiram
Adão Y e Eva Mitocondrial, nossos ancestrais CROM, cro-magnons: pode ser que os
fenômenos estejam interligados. Sobraram somente de mil a 10 mil casais
(inclusive neandertais) supervalentes que enfrentaram as piores condições de
vida e sobreviveram a todo custo, nas mais precárias situações, caçando restos
de animais, comendo raízes de árvores que estavam morrendo também na era de
gelo que já existia, mas baixou ainda mais a temperatura.
Uau!
E existem, só na Galáxia, 400 bilhões de
estrelas, muitas delas trançando por aí, sabe-se lá de quanto em quanto tempo:
passou em Öort já perturba todo o sistema interior à Nuvem. Fica parecendo cada
vez mais que a Vida sobreviveu A TUDO e é de uma valentia que nenhum aplauso
pode saudar com bastante largueza. E não só estrelas brilhantes, também anãs
marrons, buracos negros e sei lá mais o quê. Para um sistema estelar que
parecia estável em certa medida, a coisa toda agora parece tremenda confusão,
com umas janelinhas aqui e ali para desenvolvimento de civilização.
Vitória, sábado, 24 de fevereiro de 2018.
GAVA.
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