Superfeliz
Um lugar onde invés de comprar comidas
e bebidas para o corpo fôssemos adquirir motivos de felicidades.
SUPERMERCADO
DA FELICIDADE
(essa felicidade de comprar, comprar, comprar só nos torna pesadões)
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Como é que se daria isso?
Os empresários são muito criativos e
há muitos psicólogos hoje em dia: em vez de vender coisas materiais, vender
motivos espirituais – os objetos de apoio seriam levados juntos e sustentariam
o lucro. Pode-se inclusive ensinar a comprar menos coisas para casa, para o
carro, para o corpo. Pode-se ensinar a passear, a velejar, a mergulhar, a ir a cinemas,
a cuidar das contas, a ir a mosteiros, a engajar-se em causas ecológicas e de
proteção aos animais, pode-se ensinar um milhão de projetos que gastem energia,
que ensinem a não prestar atenção a comida o tempo todo.
Os psicólogos e os filósofos (estes
então cuidando agora da felicidade corriqueira das gentes) podem fazer milhares
de desenhos especiais e especialíssimos, para todo tipo de gosto.
Vitória, sábado, 08
de abril de 2006.
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