Praçanimal

 

MUITOS BICHOS, MUITOS CURRAIS, ALGUMAS LOJAS ESPECIALIZADAS

A grande praça com os curraizinhos.

Desde quando comecei a re-pensar as praças como interfaces psicológicas para encontro de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos), venho redefinindo as utilidades.

Animais domésticos têm sempre um lar (nem que seja o grande espaço público), mas não tem um lar comunitário como era a Caverna geral antiga – vivem separados, tanto quanto os seres humanos, ou mais, porque não vão a vários lugares a que vamos, nem sabem falar ou entender nossa linguagem. Vivem na mais completa solidão, fora a presença dos donos, e vivem em separação de seus semelhantes.

Deveriam poder conviver num grupão de todos e em grupinhos de sua raça nessa grande praça onde estivessem os veterinários públicos e privados para aconselhar, para acompanhar, para curar. Talvez até pudesse ser um parque de grandes proporções, com morros e lagoas, com áreas para eles se exercitarem aos grupos, inclusive para cruzarem.

A forma como os seres humanos tratamos os animais é perfeitamente indigna e mostra bem o que somos. Se estivermos mais perto dos animais que Deus de nós, como é que seremos tratados? Os seres humanos somos muito mais ferozes que os animais, sem dúvida alguma.

Vitória, domingo, 16 de abril de 2006.

 

AS PRAÇAS SÃO VAZIAS, DESDE ANTIGAMENTE

Erica Lansner/Black Star Praça Bolívar, Santafé de Bogotá A catedral situa-se num dos lados da praça Bolívar, na cidade colombiana de Santafé de Bogotá. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Christopher Arnesen/ALLSTOCK, INC. Praça do Mercado Velho, Varsóvia A praça do Mercado Velho, na cidade antiga de Varsóvia (Polônia), foi durante séculos o centro comercial e político da cidade. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.