Prisioneiro da
Palavra
Euler – que escreveu mais de 40 mil
páginas de “densa matemática” – era um prisioneiro do jorro de idéias, assim
como sou, como atestarão essas páginas e páginas de títulos postas a seguir.
Nenhum de nós pode viver sem os sons e as palavras escritas – estamos
profundamente viciados por elas, pelas escritas, desde 5,5 mil anos na Suméria.
POR
TODA PARTE ONDE VOCÊ OLHE VERÁ GENTE CONSUMINDO PALAVRAS (mesmo onde as imagens bastariam lá
estão as palavras)
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Depois de escrever os títulos me sinto
na obrigação de desenvolver os assuntos ali listados e isso prossegue, não
termina nunca, é um vício alegre, diário, que me obriga como a tantos. Todos os
dias temos de nos alimentar de descobertas de ideias e de encadeamentos de
palavras que as traduzem.
Por toda parte você pode ver
dicionários, enciclopédias, mídia (TV, Revista, Jornal, Livro-Editoria, Rádio e
Internet), poesia e prosa, infinitos livros lançados aos milhares de títulos
por ano em bilhões de exemplares, uma infinidade de manifestações em 8,0 mil
línguas. Só para ver a dimensão da coisa, pense num Ministério da Palavra e em
quanto trabalho ele teria para administrar todo esse falar humano.
Vitória, terça-feira,
20 de dezembro de 2005.
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