PM 4D do ET
PM é programáquina, programa-máquina.
4D é 3D + T, tempo, três dimensões de
espaço e o tempo.
ET é o espaçotempo.
Pense que o que vemos quando olhamos
para fora da Terra não é o espaço, é o tempo; pode parecer esquisito, mas é
assim mesmo. O Sol está a 8,5 minutos-luz no passado, alfa do Centauro a 4,3
anos-luz e assim por diante. Os mapas celestes que temos agora são mapas
temporais, não espaciais, as estrelas não estão lá neste instante, estão em
vários momentos do passado. A galáxia vizinha de Andrômeda está a 2,0 milhões
de anos-luz de distância e a 2,0 milhões de anos no passado. Esteve naquele
ponto de hoje, não está mais, foi para outro lugar. Só vemos (e assim mesmo não
instantaneamente) o espaço em volta de nós na Terra mesmo onde o tempo é de
menos de 1/10 de segundo, nosso tempo de reação, quer dizer, até 30 mil km
(sendo a velocidade da luz no vácuo de aproximadamente 300 mil km/s); como o
diâmetro da terra é de 12,5 mil km, podemos confiar nas informações que temos
da Terra.
O
CONE TEMPORAL QUE VEMOS EM VOLTA DA TERRA
Tempo da Terra



Poderiam usar o P/M para calcular as
posições atuais, desde que os objetos estiveram ali naquele tempo, por exemplo,
onde se esperaria que Andrômeda tivesse chegado nesses dois milhões de anos ou
a posição do Sol exatamente agora, transcorridos 8,5 minutos. Para “pequenas”
distâncias não faz muita diferença, mas para as grandes, sim. Então teríamos o
ESPAÇO ATUAL a que seria acrescentado o tempo, obtendo-se o 3D+T
atual, rodando a partir daí, porém agora com aqueles efeitos
solidificantes. Seria um belo Atlas Celeste.
Vitória, quarta-feira, 28 de dezembro
de 2005.
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