sexta-feira, 15 de dezembro de 2017


Pé do Morro

 

UMA IMAGEM DA BURGUESIA BRASILEIRA (a ineficiência gritante dela cria esse tipo de coisa)


Não podendo construir nos vales e necessitando morar perto dos serviços nas casas chiques ou da classe média onde ficavam empregados (as) os pobres brasileiros invadiram os morros para ali construir qualquer “barraco”, foram ficando e se amontoando aos milhares e centenas de milhares. Sugeri que as prefeituras realmente urbanizassem esses lugares, assumissem os pobres dali como povo brasileiro e os incorporassem através de processo de urbanização, com construção de parques e praças, centros comunitários.

OS POBRES OCUPAM TUDO, ATÉ AS MONTAHAS INACESSÍVEIS

Seta para a Esquerda: Pé do morro

 

Ora, para subir ou para descer os ocupantes devem passar pelo pé do morro; os que decidiram fazer de tudo para não morar no morro, os que ficam nos vales por natureza de sua escolha não desejam subir – o ponto máximo-mínimo onde ambos os grupos se encontrariam é o PÉ DO MORRO, máximo denominador comum dos dois conjuntos. Em volta de todo o morro a prefeitura pode desapropriar para construir uma série de postos para todo tipo de serviço, especialmente os de diversão, favorecendo os encontros dos dois grupos, visando a harmonização das cidades. Pode “fazer festa”, como dizem. Pode criar uma série inesgotável de oportunidades de conjunção.

Vitória, sábado, 24 de dezembro de 2005.

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