Pé do Morro
UMA
IMAGEM DA BURGUESIA BRASILEIRA
(a ineficiência gritante dela cria esse tipo de coisa)
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Não podendo construir nos vales e
necessitando morar perto dos serviços nas casas chiques ou da classe média onde
ficavam empregados (as) os pobres brasileiros invadiram os morros para ali
construir qualquer “barraco”, foram ficando e se amontoando aos milhares e
centenas de milhares. Sugeri que as prefeituras realmente urbanizassem esses
lugares, assumissem os pobres dali como povo brasileiro e os incorporassem
através de processo de urbanização, com construção de parques e praças, centros
comunitários.
OS
POBRES OCUPAM TUDO, ATÉ AS MONTAHAS INACESSÍVEIS
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Ora, para subir ou para descer os
ocupantes devem passar pelo pé do morro; os que decidiram fazer de tudo para
não morar no morro, os que ficam nos vales por natureza de sua escolha não
desejam subir – o ponto máximo-mínimo onde ambos os grupos se encontrariam é o
PÉ DO MORRO, máximo denominador comum dos dois conjuntos. Em volta de todo o
morro a prefeitura pode desapropriar para construir uma série de postos para
todo tipo de serviço, especialmente os de diversão, favorecendo os encontros
dos dois grupos, visando a harmonização das cidades. Pode “fazer festa”, como
dizem. Pode criar uma série inesgotável de oportunidades de conjunção.
Vitória, sábado, 24 de dezembro de
2005.
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