sexta-feira, 15 de dezembro de 2017


Os Pantanais da Beira Oceânica de Oeste do Brasil

 

Você sabe, pantanais e fozes pantanosas de rios são lugares especialmente férteis – do que não sabíamos não faz tanto tempo assim -, os mangues, por exemplo, esses que existem em volta da Ilha de Vitória.

MANGUEZAIS DA ILHA (existem outros no Espírito Santo, ao norte e ao sul; inclusive um deles, desgraçadamente, foi secado pelos canadenses na década dos 1970 a pedido de um primo de minha mãe: a Suruaca, pantanal acima da margem esquerda do rio Doce)

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A humanidade está invadindo aceleradamente, aqui como em todo o mundo; as manchas humanas prosperam como câncer. Não que a humanidade seja, é a velocidade destrambelhada de ocupação que é.

Como vimos, antes de o movimento para sudoeste dos crátons da América do Sul, o Planalto Brasileiro e o Planalto das Guianas enquanto placa terem montado a Placa de Nazca, elevando-se, as fozes existiam tanto no Leste onde ainda estão sendo formadas desde 273 milhões de anos, quando o Oceano Atlântico começou a aparecer, quanto no Oeste, onde o Páleo-Pacífico foi capturado por dentro do Arco dos Andes. Em muitas daquelas antigas fozes de Oeste existiram manguezais grandes, porque o ser humano não estava presente para obliterá-los. O fato é que os pantanais externos, de fozes, aparecem para o lado de dentro das praias e comunicam-se com as plataformas continentais, não com os taludes; por conseguinte, acumularam ali enormes quantidades de detritos, entulhos, sementes, restos férteis que foram se somando aos milhões de toneladas durantes as eras.

NO RJ, E NO ES

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Eram, e soterrados ainda são, lugares privilegiados. Lá estão sementes que ainda podem (em condições controladíssimas, pois figuras trazem consigo seus cenários) germinar, podem ser construídas estufas para favorece-las, bastando achar as páleo-fozes, os páleo-manguezais e as sementes antigas.

Vitória, sexta-feira, 15 de dezembro de 2017.

GAVA.

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