Os Cheiros da Roça
Naturalmente a população está migrando
continuamente para as cidades e exceto na China e na Índia - onde ainda estão
no campo 80 % das pessoas - no Ocidente todo 80 % ou mais estão nas cidades.
Nos EUA ficaram no interior não-urbanizado apenas 4 % de todos.
A nostalgia (no dicionário Aurélio Século XXI: [De nost (o) - +
-alg (o)-2 + -ia1; fr. nostalgie.] S. f. 1. Melancolia produzida no exilado
pelas saudades da pátria. 2. Saudade) crescente remeterá à roça e a tudo que
está nela.
ARTES
DO CORPO DA ROÇA
(tudo é ciclo, tudo volta reestilizado, claro)
·
Visão da roça: fotografia, pintura, desenho, dança,
moda, prosa, poesia, etc.;
·
Audição da roça: músicas, discursos, etc.;
·
Olfato da roça: perfumaria, etc.;
·
Paladar da roça: comidas, bebidas, temperos, pastas,
etc. (algo disso veio com os “orgânicos” e cosias do gênero);
·
Tato da roça: teatro, cinema, urbanismo,
arquiengenharia, tapeçaria, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem,
etc.
EM
PARTICULAR OS CHEIROS DA ROÇA
·
Cheiros
das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas):
1. Cheiros do trabalho;
2. Cheiros do lazer;
·
Cheiros
dos AMBIENTES (cidades-municípios em seus distritos, interior dos estados,
interior das nações, lugares remotos do mundo).
A
ECONOMIA DOS CHEIROS DA ROÇA
1. Agropecuária-extrativismo;
2. Indústrias;
3. Comércio;
4. Serviços;
5. Bancos (que servem o sangue chamado
“dinheiro”, que circula para info-controlar e dizer quais atividades são
preferíveis a quais; termômetros da crise-oportunidade de realocação dos
recursos e das tensões de criação).
Em resumo, as futuras gerações verão.
Como as andorinhas, “uma geração só
não faz, verão”, mas duas ou três trazem de volta as alegrias de antes com as
cores de depois.
Vitória, quinta-feira, 15 de dezembro
de 2005.
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