O Que Nós Sabemos do
Demônio
Acrescentei alguma coisa, mas o começo
peguei emprestado.
A
FIGURA CLÁSSICA ESTILIZADA DE SATANÁS
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1. Como ele tem chifres é casado;
2. Já que está vermelhinho tomou sol de
praia, então é um boa-vida;
3. Como o garfo é grande ele é “bom de
garfo”, come muito;
4. Tem rabo, mas não rabo-preso, porisso
é político esperto;
5. Como se diz, “o diabo não é tão feio
quanto se pinta”. Quanto é cognato de QUANDO na Rede Cognata, de modo que ele
se pinta, mas é homem, pois tem barba, então é metro-sexual;
6. É anjo, mas anjo decaído, não conta
mais com os favores de Deus;
7. Como vermelho = BRANCO na RC, deve ser
homem branco.
Poderíamos continuar com a brincadeira
bastante tempo, mas o sentido não é esse (e teologicamente o argumento seria
desmontável, pois o demônio, satanás é o “rei da mentira” – os racionais não
podem perceber suas artimanhas).
O sentido é que com a lógica e a
dialética podemos muitas coisas, podemos construir todo sentido, todo conceito,
exceto a finalização, como mostrou Godel (pois isso só o Um pode fazer a
totalidade, somente aquele que deu o salto não-finito). A dialógica pode nos
levar muito longe, desde que sejamos cuidadosos e avancemos palmo a palmo,
fazendo a cada passada a adequação de tudo que tenhamos ajuntado antes. Se a
cada passo tivermos o cuidado de amarrar todos os itens cada novo passo nos
dará mais garantias ainda.
Vitória, terça-feira, 27 de dezembro
de 2005.
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