sexta-feira, 15 de dezembro de 2017


O Que Nós Sabemos do Demônio

 

Acrescentei alguma coisa, mas o começo peguei emprestado.

A FIGURA CLÁSSICA ESTILIZADA DE SATANÁS


1.       Como ele tem chifres é casado;

2.       Já que está vermelhinho tomou sol de praia, então é um boa-vida;

3.      Como o garfo é grande ele é “bom de garfo”, come muito;

4.      Tem rabo, mas não rabo-preso, porisso é político esperto;

5.      Como se diz, “o diabo não é tão feio quanto se pinta”. Quanto é cognato de QUANDO na Rede Cognata, de modo que ele se pinta, mas é homem, pois tem barba, então é metro-sexual;

6.      É anjo, mas anjo decaído, não conta mais com os favores de Deus;

7.       Como vermelho = BRANCO na RC, deve ser homem branco.

Poderíamos continuar com a brincadeira bastante tempo, mas o sentido não é esse (e teologicamente o argumento seria desmontável, pois o demônio, satanás é o “rei da mentira” – os racionais não podem perceber suas artimanhas).

O sentido é que com a lógica e a dialética podemos muitas coisas, podemos construir todo sentido, todo conceito, exceto a finalização, como mostrou Godel (pois isso só o Um pode fazer a totalidade, somente aquele que deu o salto não-finito). A dialógica pode nos levar muito longe, desde que sejamos cuidadosos e avancemos palmo a palmo, fazendo a cada passada a adequação de tudo que tenhamos ajuntado antes. Se a cada passo tivermos o cuidado de amarrar todos os itens cada novo passo nos dará mais garantias ainda.

Vitória, terça-feira, 27 de dezembro de 2005.

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