Mineração
do Atlântico
O PERFIL DO ALTÂNTICO (ele não existia há
273 milhões de anos, quando começou a ser aberto: no início não era a
velocidade de dois centímetros por um ano, um de cada lado, era com certeza
muito mais, talvez 200 cm/ano. Supondo 82 milhões de quilômetros quadrados e
média de três quilômetros de profundidade, o volume será de 240 milhões de
quilômetros cúbicos de água vinda do antigo oceano único, grosso modo, embora
menos no perfil, é preciso calcular)
Olhando do lado brasileiro (do lado africano
seria o mesmo, invertido), perto das praias, da linha costeira, foi ela que
primeiro apareceu, ejetada do fundo da Terra, através de onde ficava então a
dorsal meso-atlântica que botava matéria quente do magma – as duas faces eram
horizontais, planas, não havia talude porque a matéria quente era suficiente
para tampar a fissura de afastamento. Porisso, a plataforma pode não estar
exatamente na linha de praia, pode estar mais para dentro, perto das montanhas –
então, todas as costas planas seriam dos antigos terraços, até que começou a
afundar mais, mais adiante no tempo milhões de anos.
POR
EXEMPLO, TODA ESSA ÁREA AZUL DO E.S. FÍSICO
Enfim, todas as áreas costeiras de todos os
países podem ter sido das plataformas respectivas, é preciso determinar. A
costa atual do Brasil teria sido plataforma continental e só mais para frente,
quando a fissura não expelia material fervente suficiente, é que começou a vazar
água do Páleo-Pacífico para o que veio a ser o Primordial-Atlântico.
Então, todas as costas - digamos, a do ES -
seriam de páleo-plataformas, e nelas é que encontraríamos os primeiros
materiais da fissura construtora atlântica, aqui pertinho de nós, onde andamos.
Vendo de outro modo, um pedaço grande do ES é magma, depois esfriado, a seguir
colonizado pelas plantas. Vai daí que se quisermos minerar o manto é só cavar
para dentro das praias (até as montanhas), os muitos metais preciosos e pedras
preciosas vindos dos calores das profundezas.
Vitória, terça-feira, 19 de dezembro de 2017.
GAVA.
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