terça-feira, 19 de dezembro de 2017


Liberdade Condicional

 

Aparece certa mulher com um daqueles anéis que nos EUA avisam se a pessoa sai de certo perímetro determinado pelo libertador-condicionador, a autoridade judiciária e depois policial, com o oficial de condicional acompanhando o caso. Todos vão pensar, é claro, que se trata de caso típico, mas a mulher sai de casa calmamente, transita pelas cidades vizinhas e faz tudo que qualquer pessoa “normal” faria. É muito estranho.

Acontece que é no futuro e as pessoas vão notando detalhes futurísticos, como carros diferentes, aparelhos de informação muito avançados e coisas assim. De noite, quando a mulher dorme, outra criatura desperta, como se ela estivesse possuída, mas é a verdadeira dona do corpo que está emprestado à polícia do futuro – quer dizer, o mesmo cérebro é habitáculo de duas mentes, o que causa alguma confusão. E aí aparecem as confusões de costume, pois a presa está por ser libertada por seu grupo de terroristas e há os vigilantes costumeiros, etc.

Vitória, domingo, 01 de janeiro de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário