Liberdade Condicional
Aparece certa mulher com um daqueles
anéis que nos EUA avisam se a pessoa sai de certo perímetro determinado pelo
libertador-condicionador, a autoridade judiciária e depois policial, com o
oficial de condicional acompanhando o caso. Todos vão pensar, é claro, que se
trata de caso típico, mas a mulher sai de casa calmamente, transita pelas
cidades vizinhas e faz tudo que qualquer pessoa “normal” faria. É muito
estranho.
Acontece que é no futuro e as pessoas
vão notando detalhes futurísticos, como carros diferentes, aparelhos de
informação muito avançados e coisas assim. De noite, quando a mulher dorme,
outra criatura desperta, como se ela estivesse possuída, mas é a verdadeira
dona do corpo que está emprestado à polícia do futuro – quer dizer, o mesmo
cérebro é habitáculo de duas mentes, o que causa alguma confusão. E aí aparecem
as confusões de costume, pois a presa está por ser libertada por seu grupo de
terroristas e há os vigilantes costumeiros, etc.
Vitória, domingo, 01 de janeiro de
2006.
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