quarta-feira, 13 de dezembro de 2017


A Decadência Grã-Bretã

 

Depois da Segunda Guerra Mundial, enquanto os vencedores estavam cantando e contando os louros da vitória, os alemães, os japoneses e os italianos fizeram seu tremendo esforço de reconstrução, pegaram todos os bons exemplos e os aplicaram com afinco e destemor, e de vencidos em 1945 tornaram-se os vencedores de 2015, a começar de 1975 colocando-se nos primeiros lugares, abaixo dos EUA, um a um acima da GB.

Na Alemanha Ocidental, antes da reunião depois de 1989 e da queda do Muro da Vergonha ou Cortina de Ferro (como disse Churchill) entre a República Federal Alemã (RFA, capitalista) e a República Democrática da Alemanha (RDA, comunista), o Chanceler Konrad Adenauer (1876-1967, 91 anos entre datas) não perdeu tempo, colocou a RFA a produzir a qualquer custo e a exportar, criando com sua antiga arqui-inimiga, a França, pelo Tratado de Roma de 1957, a Comunidade Econômica Europeia, CEE, apenas 12 anos depois da derrota. Enquanto a Grã-Bretanha e sua Comunidade de Nações e os EUA estavam dormindo, Adenauer agiu com presteza, com celeridade.

Não sou historiador, sou leigo, apenas gosto muito de ler sobre história e sempre que posso leio um dos inúmeros livros comprados, onde estão as lições de pesquisa dos historiadores. Portanto, é preciso que eles falem, que identifiquem precisamente quando começou a decadência da GB, quando ela começou a decair.

NO MEU MODO DE VER

1.       Foi durante o longo reinado insosso e festejante da Rainha Vitória, sob a benevolência e o exibicionismo do imperialismo inglês;

2.       Foi quando o trabalhismo (a superafirmação doente mental do domínio do trabalho, a unilateralidade de um lado contra e acima do outro, a doutrina da cassação do pensamento alheio). Sou anarcomum, mas todos devem trabalhar, não aceitar esmolas:

Wikipédia
Fundação
O Partido Trabalhista surgiu no final do século XIX, atendendo à demanda por um novo partido político que representasse os interesses e necessidades dos trabalhadores urbanos, que haviam crescido em número. Muitos destes só haviam ganho direito ao sufrágio após a aprovação do ato de representação do povo de 1884.[8] Alguns sindicalistas tiveram a intenção de adentrar na esfera política e, após ampliações do direito de voto em 1867 e 1885, o Partido Liberal (Reino Unido) abrigou algumas candidaturas apoiadas pelos sindicatos. A primeira candidatura liberal-trabalhista foi a de George Odger na eleição de 1870 em Southwark. Muitos grupos socialistas se formaram nessa época com a intenção de entrar na esfera política: por exemplo, o Partido Trabalhista Independente, a Sociedade Fabiana (formada por intelectuais e pela classe média), a Federação Social Democrática (marxista)[9] e o Partido Trabalhista Escocês.
Na eleição geral de 1895, o Partido Trabalhista Independente teve 28 candidatos, mas conseguiu apenas 44 325 votos. Keir Hardie, o líder do partido, concluiu, então, que, para obter sucesso nas eleições parlamentares, seria necessário se unir a outros grupos de esquerda. As origens de Hardie como um pastor leigo contribuíram para um ethos no partido que levaram ao comentário do secretário geral na década de 1950 Morgan Phillips de que "o socialismo na Grã-Bretanha deveu mais ao metodismo do que a Marx."[10]

3.      Margareth Thatcher tentou colocar algum freio nos excessos (não tenho apreço por ela, suas análises são parciais):

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4.      Principalmente foi quando os falsos nobres e falsos lordes se apartaram do povo e imperialmente consagraram a si e aos seus, enquanto exploradores isolados, a casta definitivamente de cima, impedindo que os operários tivessem acesso aos frutos de seu trabalho;

5.      Definitivamente foi quando os pseudo-socialistas começaram a dar o dinheiro dos outros (como no Brasil Luladrão e seus asseclas do PT e FSP, MST e MTST), viciando os que receberam gratuitamente e enraivecendo e afugentando os que se esforçavam por crescer e fazer crescer as ilhas.

RESUMINDO

1.       Fausto cerimonioso (Vitória foi rainha dos 18 anos em 1837 até 1901, quando morreu: ficou no trono por 63 anos), tranquilidade excessiva, perda da competitividade dos construtores;

2.       Fundação do trabalhismo (digamos, a data mais antiga, 1867), excesso do contrário para combater o anterior abuso;

3.      Freio tardio da Margareth Thatcher como primeiro-ministro (1979-1990);

4.      Em algum momento não identificado os duques e barões afastaram-se da massa nacional, constituindo casta de interesses próprios, impedindo o fluxo de benefícios ao povo;

5.      A doação de recursos carreados de uns para outros gratuitamente, sem esforço, quer dizer, a instituição das esmolas governamentais, com sobrepeso nos orçamentos.

Enquanto a GB estava declinando, evidentemente os outros estavam se esforçando através da competição (que é produção prática) e da competitividade (que é produtividade teórica).

Deu no que deu.

Vitória, quarta-feira, 13 de dezembro de 2017.

GAVA.

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