A Negação da Vontade
em Sísifo, em Gaspar e em Sidarta
VEM
EM GRUPOS DE QUATRO
(diz o modelo; fica como dever de casa achar o quarto)
Sísifo
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NEGAÇÃO
DE FORA PARA DENTRO
(Pressão,
renúncia forçada)
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Kaspar
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Sidarta
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NEGAÇÃO
DE DENTRO PARA FORA
(Renúncia,
pressão interna)
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NIILISMO
OU NEGATIVISMO
TOTAL
(Niilismo
de perdição)
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NIILISMO
OU NEGATIVIDADE PARCIAL
(Niilismo de salvação)
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X
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Kaspar Hauser tinha sonhado com a
humanidade subindo uma montanha, no alto da qual só veria outras
montanhas-esforços igualmente inúteis. Sidarta Gautama, o Buda, queria o fim
das reencarnações e tendo sido iluminado deixou uma quantidade de remedinhos
(as Quatro Nobres Verdades e o Caminho de Oito Vias). Sísifo é o mito grego da
inutilidade dos trabalhos humanos e de todos os racionais para compreender a
Criação ou evolução. Todas são formas de niilismo, faltando a quarta.
Duas são de fora para dentro e duas de
dentro para fora, estas opção do ser, espontaneidade. Em Sísifo, está claro, é
castigo dos deuses, condenação, enquanto nos outros é opção. Em Kaspar está a
mais violenta negação de todo esforço compreensivo: no alto de cada finalização
compreensiva apenas veremos outras totalizações, infinitamente dispersas a
perder de vista no não-finito, quer dizer, nos outros universos. Porém, veja, o
movimento da Curva do Sim e do Não (Curva do Sino ou de Gauss ou das
Distribuições Estatísticas) ou soma zero 50/50 dos pares polares
opostos-complementares não é tal que SEMPRE existirá metade dos possíveis
mundos? E isso não garante que os racionais surgirão? Tal surgimento não
equivale à solução dos enigmas? Então, a negação da vontade é inútil nos mundos
existentes, PORQUE EXISTENTES, indefectível, infalivelmente existentes. A
solução seria migrar para o não-existente e esperar que ELI, Ele/Ela,
Deus/Natureza não reabsorva o que deixa de existir e que ele mergulhe realmente
no não-existir definitivamente. Mas aí não-existiria e nenhuma compreensão
seria possível: teria como prêmio não haver prêmio algum, nenhuma recompensa. É
um dilema.
Vitória, sábado, 07 de janeiro de
2006.
VÁRIOS
RETRATOS DO MITO DE SÍSSIFO
(= HOMEM = SÓ = PRIMEIRO = SOM = SOMA e segue na Rede Cognata)
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De maneira semelhante a
Prometeu, Sísifo encarnava na mitologia grega a astúcia e a rebeldia do homem
frente aos desígnios divinos. Sua audácia, no entanto, motivou exemplar
castigo final de Zeus, que o condenou a empurrar eternamente, ladeira acima,
uma pedra que rolava de novo ao atingir o topo de uma colina, conforme se
narra na Odisséia.
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Sísifo, na mitologia
grega, rei de Corinto, filho de Éolo, rei de Tessália. Sísifo observou como o deus Zeus se
encontrava com a bela ninfa Egina e contou a seu pai o que tinha visto.
Enfurecido, Zeus condenou-o ao Tártaro. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft
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