A Igreja que Mel
Levou Consigo
Gabriel leu no livro de ficção Anjos e Demônios de Dan Brown que
somente as obras contidas no Vaticano (0,44 km2, do tamanho de um
bairro pequeno: é a menor e mais poderosa nação-cidade do mundo) foram
avaliadas em 48 bilhões de dólares, o que não fala da preciosidade real das
obras, muitas delas de milênios. Também não diz das construções e do valor
geo-histórico implícito delas.
Ademais, isso está longe de contemplar
a totalidade das propriedades da Igreja através do mundo, pois ela está
presente em todos os países, hoje perto de 200. Por exemplo, Mel Gibson (que
dirigiu as filmagens de Paixão de Cristo)
é católico australiano e quando foi para os EUA pôde freqüentar a mesma igreja,
com os mesmos ritos. Tal igreja fala uma língua só em todo o planeta, o latim,
como já apontei tantas vezes; tem como dirigente um rei, o papa; tem leis suas,
seu Legislativo, seu Executivo, seu Judiciário; vive há quase dois milênios;
treina seus soldados-padres (é cognato na Rede Cognata: padre = SOLDADO = PODER
= POLÍTICO = ENÉRGICO = SALADOR = SALVADOR = PALAVRA = FALADOR = PREGADOR e
segue) uniformemente em Roma.
Não há nada como isso na Terra, nem de
longe.
Quando o indivíduo adere a uma dessas
“denominações”, uma dessas seitas cristãs, ao sair do Brasil não pode
freqüentar as mesmas igrejas ou templos; nem os muçulmanos tem um rito só, são
xiitas ou sunitas; nem os budistas, porque cada monge é diferente; nem os
hinduístas, restritos à Índia. Em resumo, só a Igreja está literalmente espalhada
em toda a Terra.
Se Mel Gibson for à Argentina lá
encontrará a mesma Igreja Católica, realmente universal; ou se for à Nigéria ou
até ao Afeganistão, ao Japão, à China, à Suécia, onde for. Isso é um gênero de
conforto para os católicos, sentirem-se como a mesma família planetária. Por
sua opção geo-histórica Mel Gibson e sua família se reconhecerão em toda parte.
Vitória, sábado, 07 de janeiro de
2006.
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