A Colonização da América do Sul
Os dois maiores colonizadores dentro da Vida
(arquea, fungos, plantas, animais e primatas) são as plantas e os insetos (como
já disse, antes de aparecer a racionalidade, o mundo era dos insetos). Quanto
ao esverdeamento (não da Galáxia, como disse Freeman Dyson) dos continentes,
pense que desde a Grande Flecha de 273 milhões de anos (e a cada queda gigante,
de 26 em 26 milhões de anos) as plantas colonizaram os 12 milhões de
quilômetros quadrados depois existentes, até chegar à conformação da América do
Sul atual, sem falar dos seis milhões do Planalto Brasileiro.
ESVERDEAMENTO
DA A.S.
Basicamente só existia a parte mais amarela,
do Planalto Brasileiro, mas lembre-se que ela tinha sido devastada pela
Grande Flecha.
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Depois completou, ficou totalmente verde,
18 milhões de km2.
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Pense só na valentia daquelas criaturinhas
que, destemidamente (não do jeito humano, apenas lançando-se adiante incansavelmente,
nos presentearam com a ecorrede, como a chamei! Foi assombroso. Arranjaram
solução para todo tipo de problema e obstáculo interposto no seu caminho pelas
impropriedades do acaso. Fervilharam, lutaram e ultrapassaram as barreiras, multiplicaram-se
aos trilhões, viveram e morreram, deixaram seus esqueletos para fertilizar o
solo morto, transformando-o antecipadamente em possibilidades, até que os
neandertais apareceram, depois do surgimento há 300 mil anos, creio que logo passando
a abertura de Bering na glaciação de Wisconsin/Wurm desde 115 mil anos.
Espanto e reverência!
Eis os verdadeiros colonizadores.
Em termos de racionalidade, claro, foram os
humanos com a chave MIC (memória, inteligência e controle), mas em termos
totais, quantitativos, foram eles, plantas e insetos, nascendo, trabalhando,
multiplicando-se e morrendo incessantemente aos zilhões, constituindo cama de
bilhões de toneladas em todo tipo de terra fértil a que devemos a continuidade
da vida.
Eis nossos heróis, fora os outros.
Vitória, quarta-feira, 20 de dezembro de 2017.
GAVA.
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