domingo, 19 de novembro de 2017


Taxiando

 

Taxiar é verbo relativamente recente, usado para as manobras de aviões nos aeroportos, quando vão se colocar para descida ou subida de passageiros. Aqui vou usar para os taxis e seu fenômeno no Brasil, onde recentemente fizeram lobby no Congresso para evitar acesso popular ao UBER, ao 99 e outros serviços de passageiros.

UBER E OUTROS (eles estão se espalhando no mundo, com grande eficácia e aceitação, a partir de um programa americano entre amigos)

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Os taxis são altamente financiados pelo povo, que perde hospitais, escolas, estradas, segurança, tudo para beneficiar políticos com carros renovados a cada ano. Os serviços, não, não têm nenhum desses benefícios e mesmo assim os preços da corrida caem à metade ou menos.

A Joice (Cristina) Hasselmann, jornalista da Jovem Pan, disse que em São Paulo as placas (concessões) custam de 150 a 350 mil; em Mato Grosso, 700 mil, nos aeroportos de SP, um milhão. Meu filho disse que 150 mil no ES, quando eu pensava em 50 mil. Um taxista afirmou que no estado pode chegar a 350 mil.

Tinha ouvido que alguns empresários de placas tinham até 30 delas, que vendiam aos taxistas dependentes, escravizados; um motorista disse 10 placas e como perderam até 60 % do valor, tal empresário pode ter perdido (10 placas vezes 100 mil cada, vezes 60 % =) 600 mil – como deve ter feito dívidas ambiciosas, está em apuros seríssimos.

Não é à toa que os proprietários mafiosos estão aflitos.

Estão presentes em 26 estados e DF, nas 5.570 cidades, o que configura conflito pavoroso à vista, devendo a máfia dos taxis ser enfrentada a pulso.

Enfim, mas uma batalha justa, um bom combate.

À luta.

Vitória, domingo, 19 de novembro de 2017.

GAVA.

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