Taxiando
Taxiar é verbo relativamente recente, usado
para as manobras de aviões nos aeroportos, quando vão se colocar para descida
ou subida de passageiros. Aqui vou usar para os taxis e seu fenômeno no Brasil,
onde recentemente fizeram lobby no Congresso para evitar acesso popular ao
UBER, ao 99 e outros serviços de passageiros.
UBER E OUTROS (eles estão se
espalhando no mundo, com grande eficácia e aceitação, a partir de um programa
americano entre amigos)
Os taxis são altamente financiados pelo povo,
que perde hospitais, escolas, estradas, segurança, tudo para beneficiar
políticos com carros renovados a cada ano. Os serviços, não, não têm nenhum
desses benefícios e mesmo assim os preços da corrida caem à metade ou menos.
A Joice (Cristina) Hasselmann, jornalista da Jovem
Pan, disse que em São Paulo as placas (concessões) custam de 150 a 350
mil; em Mato Grosso, 700 mil, nos aeroportos de SP, um milhão. Meu filho disse
que 150 mil no ES, quando eu pensava em 50 mil. Um taxista afirmou que no
estado pode chegar a 350 mil.
Tinha ouvido que alguns empresários de placas
tinham até 30 delas, que vendiam aos taxistas dependentes, escravizados; um
motorista disse 10 placas e como perderam até 60 % do valor, tal empresário
pode ter perdido (10 placas vezes 100 mil cada, vezes 60 % =) 600 mil – como deve
ter feito dívidas ambiciosas, está em apuros seríssimos.
Não é à toa que os proprietários mafiosos estão
aflitos.
Estão presentes em 26 estados e DF, nas 5.570
cidades, o que configura conflito pavoroso à vista, devendo a máfia dos taxis
ser enfrentada a pulso.
Enfim, mas uma batalha justa, um bom combate.
À luta.
Vitória, domingo, 19 de novembro de 2017.
GAVA.
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