Sem
o Natal o Mundo Fica à Escuras
Há 30 ou 40 anos me incomodava o lado feérico
do Natal comercial, a subjugação da comemoração do nascimento de Cristo às
indignidades das finanças econômicas, o consumismo (a doença mental da
superafirmação do consumo, o gasto a qualquer custo em todo tempo e todo
espaço, sem responsabilidade coletiva e individual quanto à ecorrede – a doutrina
da supressão do direito alheio de pensar e decidir por si mesmo), o aparatoso
das luzes exageradas.
Depois virou o contrário, a tentativa de
suprimir o Natal, quando o mundo é 50/50 com centro ou zero de equilíbrio.
Ficou pior que o soneto.
ESTE
FILME RESTITUI A BONDADE
2015: parabéns ao diretor, aos produtores,
ao elenco e aos demais trabalhadores.
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Lindo filme, muito
equilibrado, sem excessos, sem supercomputação, roteiro perfeito, excelentes
atuações, engrandecimento da humanidade: diferente de toda essa série de
porcarias superproduzidas, feito Avatar,
do Camarão sem cabeça.
Há dignidade no
mundo, ela só foi submergida pelo excesso de facilidades, os mimos da Natureza
na fase de iluminismo que o mundo padece há vários séculos, mas cuja cura está pertíssima.
Vitória, quarta-feira,
22 de novembro de 2017.
GAVA.
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