quarta-feira, 22 de novembro de 2017


O Melhor Modo de Prever o Passado

 

TODOS PRE-VÊEM O FUTURO (menos o modelo, que diz que sempre prevemos o passado)

Previsão do Futuro
Em ocasiões muito raras, alguns homens e mulheres parecem ter voltado a dias ancestrais ou previsto o futuro. Esses momentos de insight extraordinário põem em dúvida muitas das certezas a respeito do movimento contínuo do tempo linear.
Dr. Ricardo Di Bernardi Responde...
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Previsão do futuro
Gostaria de saber porque alguns médiuns têm capacidade de prever o futuro e ver o passado. Ricardo Di Bernardi: Trata-se de uma sensibilidade anímica ou paranormal o que é sinônimo, no caso. 
Ricardo Di Bernardi


Você pôde ler acima, caso tenha se interessado por isso, que as pessoas quase todas têm convicção da necessidade de prever o futuro, mas o modelo diz que na realidade prevemos o passado, com previsões boas ou ruins.

A PREVISÃO DO PASSADO

QUANTITATIVA
QUALITATIVA
Ajuntamento dos dados na máxima quantidade admissível.
Análise: transformação em informações.

Para prever o passado devemos primeiro focar: que objeto queremos? Que tipo de Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófico-ideológico, científico-técnico e matemático) usaremos para isso?

AS ABORDAGENS GERAIS SÃO DUAS (mais racionais na tecnociência e mais emocionais na magicarte)


Os profetas fazem previsões no âmbito da Religião, os jogadores de búzios fazem-no no âmbito da Magia.

A QUALIDADE DAS PREVISÕES


Mas ninguém pode prever o futuro, porque o futuro não existe, depende de todos os inumeráveis acontecimentos deste pontinstante. O que nós fazemos é juntar um punhado de dados e com base em estudos de séries ver a chance de o passado se repetir – É EXATAMENTE PORISSO QUE TANTAS PREVISÕES FALHAM, elas apontam para o passado, e o futuro é justamente a mudança dele.

O MELHOR MODO DE PREVER O PASSADO

Passado que já existe (repetição segundo as séries estudadas).
Contrário-complementar dialético do que já aconteceu.
Responde pelas nossas expectativas em relação ao que vimos.
Nega aquilo que vimos e procura as fontes de tensões que geram o novo.

Então, na metade da soma zero 50/50 você coloca semelhanças com o passado e na outra metade diferenças, mas não aleatoriamente: é preciso saber onde estão as MELHORES BANDEIRAS, quer dizer, as maiores fontes de tensões dialéticas, tensões contraditórias, que contradizem o que foi posto antes. Do que as pessoas precisam no futuro? O que elas estão pedindo que o passado não pôde dar? As pessoas do século 20 não construíram mais carruagens, porque precisavam de maiores velocidades, que elas não podiam fornecer. Elas não fizeram mais balões, porque os balões eram lerdos e no fundo não-dirigíveis, apesar de ter esse nome: precisam de velocidades extremas, de manobrabilidade, de maior alcance e com isso inventaram os aviões. Não produziram carroças melhores nem balões mais vistosos, mudaram radicalmente.

Vitória, agosto de 2005.

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