Hiperespaçotempo
A FC (ficção
científica) e os cientistas depois dela vem falando em hiperespaço há muito
tempo. Abaixo há um livro de Michio Kaku, um respeitado físico que trata do
assunto. Passaram a chamar as pontes de Einstein-Rosen de buracos-de-minhoca,
que em inglês são chamados wormhole (de worm, verme, e hole, buraco, buraco de
verme, que não é a mesma coisa, porque minhocas às vezes têm duas cabeças).
Na realidade é
hiperespaçotempo desde Einstein mesmo e desde 1905, comemorando-se em 2005 os
100 anos do lançamento da teoria dele. Ora, chamar apenas de hiperespaço é
esquecer que ele uniu espaço e tempo numa de suas chaves, o espaçotempo. É
esquecer que os espaços são mediatizados pelos tempos, todos diferentes
(coloquei desde cedo que há o horizonte de simultaneidades, lugar-comum das
trocas de mensagens), criando verdadeiros mapas com topografia ET, como
montanhas mesmo e curvas de nível: quando passamos de um espaço a outro mudamos
de curva de nível temporal, entramos em outra DECORRÊNCIA TEMPORAL, outro ritmo
temporal.
Os campos estelares
(na seqüência da macropirâmide: planetas, sistemas estelares, constelação,
galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso) são geometrias
das relações de forças e das sub-rotinas, por exemplo, essa que chamamos de
espaçotempo. Não estão lá mapas homogêneos, pois então não seriam mapas; mapas
só são úteis porque indicam as desarmonias, as diferenças.
MAPAS INDICAM DENSIDADES (disparidades)
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Forças indicam tensões, portanto, as
origens de disparidades, a mais conhecida delas a relação v = x/t que aprisiona
justamente espaço e tempo, criando um laço entre eles, cujo metro do mapa é a
velocidade. O laço x/t indica as figuras relacionadas, E/T, e V indica o
medidor ou metro.
USAMOS
SEMPRE A MESMA FITA MÉTRICA ESPAÇOTEMPORAL PARA MEDIR TODOS OS MAPAS (o que, evidentemente, está errado)
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0.
fita gravinercial;
1. Fita elétrica;
2. Fita magnética;
3. Fita fraca;
4. Fita forte;
5. Fita espaçotemporal (só é usada a
espacial);
6. Fita termomecânica;
7. Fita luminosa (medida em candeias) e
em todo o espectro;
8. Fita da rádio;
9. Fita de raios cósmicos e assim por diante
(cada qual geraria um mapa diferente).
Você vê que essa discussão do
hiperespaço, até por não estar posta em sua plenitude, é descaradamente
insuficiente. Precisamos mudar urgentemente as avaliações.
Vitória, quinta-feira,
11 de setembro de 2014.
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