quarta-feira, 22 de novembro de 2017


Hiperespaçotempo

 

                            A FC (ficção científica) e os cientistas depois dela vem falando em hiperespaço há muito tempo. Abaixo há um livro de Michio Kaku, um respeitado físico que trata do assunto. Passaram a chamar as pontes de Einstein-Rosen de buracos-de-minhoca, que em inglês são chamados wormhole (de worm, verme, e hole, buraco, buraco de verme, que não é a mesma coisa, porque minhocas às vezes têm duas cabeças).

                            Na realidade é hiperespaçotempo desde Einstein mesmo e desde 1905, comemorando-se em 2005 os 100 anos do lançamento da teoria dele. Ora, chamar apenas de hiperespaço é esquecer que ele uniu espaço e tempo numa de suas chaves, o espaçotempo. É esquecer que os espaços são mediatizados pelos tempos, todos diferentes (coloquei desde cedo que há o horizonte de simultaneidades, lugar-comum das trocas de mensagens), criando verdadeiros mapas com topografia ET, como montanhas mesmo e curvas de nível: quando passamos de um espaço a outro mudamos de curva de nível temporal, entramos em outra DECORRÊNCIA TEMPORAL, outro ritmo temporal.

                            Os campos estelares (na seqüência da macropirâmide: planetas, sistemas estelares, constelação, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso) são geometrias das relações de forças e das sub-rotinas, por exemplo, essa que chamamos de espaçotempo. Não estão lá mapas homogêneos, pois então não seriam mapas; mapas só são úteis porque indicam as desarmonias, as diferenças.

                            MAPAS INDICAM DENSIDADES (disparidades)


Forças indicam tensões, portanto, as origens de disparidades, a mais conhecida delas a relação v = x/t que aprisiona justamente espaço e tempo, criando um laço entre eles, cujo metro do mapa é a velocidade. O laço x/t indica as figuras relacionadas, E/T, e V indica o medidor ou metro.

USAMOS SEMPRE A MESMA FITA MÉTRICA ESPAÇOTEMPORAL PARA MEDIR TODOS OS MAPAS (o que, evidentemente, está errado)


0.  fita gravinercial;

1.       Fita elétrica;

2.       Fita magnética;

3.      Fita fraca;

4.      Fita forte;                                                                                                          

5.      Fita espaçotemporal (só é usada a espacial);

6.      Fita termomecânica;

7.       Fita luminosa (medida em candeias) e em todo o espectro;

8.      Fita da rádio;

9.      Fita de raios cósmicos e assim por diante (cada qual geraria um mapa diferente).

Você vê que essa discussão do hiperespaço, até por não estar posta em sua plenitude, é descaradamente insuficiente. Precisamos mudar urgentemente as avaliações.

Vitória, quinta-feira, 11 de setembro de 2014.

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