Focando na Ponta da
Lança da Criação
Já disse e repeti
contra os racionalistas amebianos (Asimov, Sagan e outros, inclusive Morin) que
não somos amebas habitando um cisco, um planetazinho qualquer numa galáxia
comum com 400 bilhões de estrelas: o que pode ter uma galáxia de 400 bilhões de
sóis de comum? Pode ser uma em um bilhão ou em 100 bilhões, mas ainda vai ser
completamente incomum, embora possa estar na média. Sequer qualquer planeta é
comum e este em que estamos tem os quinze bilhões de anos do universo, os cinco
bilhões do Sol, os 4,5 bilhões da Terra, os 3,8 bilhões da Vida geral, os 100
milhões dos primatas, os 10 milhões dos hominídeos, os 200 mil dos neandertais,
os 80 a 70 mil dos cro-magnons, os 11 mil desde Jericó, os 5,5 mil anos da
invenção da escrita através da Antiguidade, da Idade Média, da Idade Moderna,
da Idade Contemporânea e agora na Idade Pós-Contemporânea. Foram penosamente
montadas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações e mundo em processo de globalização).
A
HASTE DA LANÇA, A PONTA QUE é O CRISTAL HUMANO DA CRIAÇÃO E A PONTA QUE FOCA
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Foque aqui (use uma lente para ver)
Por assim dizer
Natureza/Deus nos arremessou e os seres humanos racionais constituem o cristal
na ponta, não somente aquilo que vai à frente, como um cristal brilhante.
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Agora tome mentalmente uma lente comum
de ampliar diâmetros e foque em cada coisa que você encontrar à sua volta: tudo
isso tem 15 bilhões de anos e é de uma complexidade inesgotável. Foque qualquer
trivialíssimo objeto e tente descobrir todas as linhas que contribuíram para
sua composição ou criação, tudo mesmo: verá que ele se liga a absolutamente tudo
e que a explicação dele é a explicação de todo o universo, de todo o pluriverso
que finalmente só o UM não-finito pode dar completamente.
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Como
o ser humano poderia ser ameba?
EU
NÃO SOU AMEEEBA NÃO...
(cantaria Waldick Soriano e as dondocas diriam: “eu sou muito gente, enteeendeem?
”)
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Vitória,
agosto de 2005.
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