sexta-feira, 24 de novembro de 2017


Focando na Ponta da Lança da Criação

 

                            Já disse e repeti contra os racionalistas amebianos (Asimov, Sagan e outros, inclusive Morin) que não somos amebas habitando um cisco, um planetazinho qualquer numa galáxia comum com 400 bilhões de estrelas: o que pode ter uma galáxia de 400 bilhões de sóis de comum? Pode ser uma em um bilhão ou em 100 bilhões, mas ainda vai ser completamente incomum, embora possa estar na média. Sequer qualquer planeta é comum e este em que estamos tem os quinze bilhões de anos do universo, os cinco bilhões do Sol, os 4,5 bilhões da Terra, os 3,8 bilhões da Vida geral, os 100 milhões dos primatas, os 10 milhões dos hominídeos, os 200 mil dos neandertais, os 80 a 70 mil dos cro-magnons, os 11 mil desde Jericó, os 5,5 mil anos da invenção da escrita através da Antiguidade, da Idade Média, da Idade Moderna, da Idade Contemporânea e agora na Idade Pós-Contemporânea. Foram penosamente montadas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo em processo de globalização).

A HASTE DA LANÇA, A PONTA QUE é O CRISTAL HUMANO DA CRIAÇÃO E A PONTA QUE FOCA

FASES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



 

 


Foque aqui (use uma lente     para ver)

 

 

                            Por assim dizer Natureza/Deus nos arremessou e os seres humanos racionais constituem o cristal na ponta, não somente aquilo que vai à frente, como um cristal brilhante.


Agora tome mentalmente uma lente comum de ampliar diâmetros e foque em cada coisa que você encontrar à sua volta: tudo isso tem 15 bilhões de anos e é de uma complexidade inesgotável. Foque qualquer trivialíssimo objeto e tente descobrir todas as linhas que contribuíram para sua composição ou criação, tudo mesmo: verá que ele se liga a absolutamente tudo e que a explicação dele é a explicação de todo o universo, de todo o pluriverso que finalmente só o UM não-finito pode dar completamente.


Como o ser humano poderia ser ameba?

EU NÃO SOU AMEEEBA NÃO... (cantaria Waldick Soriano e as dondocas diriam: “eu sou muito gente, enteeendeem? ”)


Vitória, agosto de 2005.

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