Amando
os Coelhos
Assombroso.
Quando a gente compra um livro, vai pelo
autor, pelo assunto, pela capa, por abrir e ler passagens – são várias as
motivações, o que não foi bem analisado por quem de direito: editoras e
autores. Por vezes sofremos decepções, frustrações bem grandes, especialmente
com os autores desconhecidos a que nos aventuramos a buscar, especialmente
quando o livro é maligno e propaga anormalidades e doenças mentais sociopatas
(contra a coletividade) e psicopatas (contra os indivíduos, especialmente
contra os valores familiares de base, como também exposições, tipo a do
Satãnder).
Por vezes nos deparamos com a novidade
alvissareira, as alvíssaras, as notícias esperançosas, auspiciosas,
promissoras, as que fazem promessas de sustentação e prosseguimento da
humanidade no conflito 50/50.
É o caso deste livro, que eleva nosso
espírito ao céu, o faz voar no céu azul pintado de azul.
ALVÍSSARAS
O AUTOR
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O LIVRO.
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Inglês, 1920-2016, 96 anos.
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São Paulo, Planeta, 2017, sobre original de
1972.
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Comi pouco da carne deles, agora definitivamente,
nunca mais comerei carne de coelhos, tornei-me fã deles, muito além da fofura
que agrada às crianças, o pelo macio e de fios compridos, como veludo, rumo ao
EQUILÍBRIO DA CRIAÇÃO.
O
MAPA DA TERRA
Claro, é o mapa da Terra, provinciana que é
quando vista de cima, os humanos de Watership sendo os super-humanos do
universo: a humanidade correndo do perigo para abrigar-se em novas tocas.
O livro foi transformado em série pela Netflix,
dirigida por Spike Lee.
Assim como Valente, meu bassê, Budega, meu
vira-latas mestiço com buldogue e Silas, de meu filho Gabriel o lindo labrador
Pink nose deixado aos meus cuidados me atraíram para re-olhar a Vida geral,
este livro primoroso e surpreendente mudou meu conceito quanto aos coelhos,
pois agora os vejo como pessoas não-humanas, personalidades que devem ser
respeitadas.
Parabéns, Adams.
Vitória, quarta-feira, 22 de novembro de 2017.
GAVA.
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