segunda-feira, 20 de novembro de 2017


A Guerra Contra o Estado e os Derrotados

 

Vejo essas manifestações emotivas (não apenas emocionais, que são gerais, todos os seres humanos estão mais ou menos no par polar oposto-complementar emoção-inteligência) sobre os prisioneiros, como incapazes de fazer sintanálises corretas, inclusive com logística, isto é, com diagramas espaço-temporais de abastecimento.

O QUE CONSIGO VER

1.       Eles são inimigos do Estado (não apenas do governo, quando seriam opositores políticos, de outra ordem constitutiva), foram derrotados e aprisionados, são inimigos da cultura ou civilização, descumpriram as regras, mormente os 10 mandamentos e em particular “não matarás”;

2.       Como inimigos, podem ser encarcerados;

3.      Tendo - segundo o julgamento e condenação - perdido sua humanidade CULTURAL (não aquela doada por Deus, o garantidor da liberdade), candidatam-se ao CONTRASTE CIVILIZATÓRIO, candidatam-se às restrições;

4.      Há gradação de atos, devendo haver graduação de penas (tirado de 80 Reais e modificado):

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O tratamento para os desiguais não pode ser igual.
Perigosíssimos.
Perigosos.
Médios.
Confiáveis.
Confiabilíssimos.
2,5 % e aderentes.
90,0 %.
2,5 % e aderentes.

5.      Há graduação de idades (desde muito jovens a muito velhos), devendo-se repartir segundo os tempos, crianças não podem ficar com adultos (inclusive as crianças devem ter pais e mães visitadoras, mesmo as piores);

6.      Há graduação de sexos (mulheres devem ter atendimento diferenciado quando forem mães), não se devendo misturar os gêneros;

7.       Há gradação de inteligências (os mais espertos não podem embasar futuras possíveis ações destrutivas dos estúpidos e letais);

8.      Há propagandistas, gente competente em inventar e propagar boatos, o que sugere separação um-preso, uma-cela, casinhas distintas dentro de gaiolas de aço à prova de fuga embutidas nas paredes (nos seis lados, inclusive teto e piso);

9.      TODOS os presos devem trabalhar, se sustentar e acumular valores para quando de sua saída, ou para sustentação de sua família;

10.   O melhor modelo parece ser o japonês de Na Prisão, de Kazuichi Hanawa, só que com celas individuais e separadas:

Resultado de imagem para a prisão quadrinhos japonês

11.     Eles não podem ser beneficiados por facilidades (por seus atos candidataram-se à ausência delas), tipo “visita íntima”, nem devem conviver com outros, sujeitos mutuamente a atos sexuais desonrosos;

12.    Os guardas devem ser formados em psicologia, inclusive o diretor;

13.    Deve ser dada ampla liberdade de visitação à Igreja, às forças vivas abonadoras-desabonadoras vigilantes da coletividade;

14.   As prisões devem estar afastadas das vilas e cidades por áreas de muitos quilômetros quadrados;

15.    Não deve haver comunicação por celular ou qualquer outra com o exterior (são prisioneiros, não podem ser tolerados como chefes de quadrilha);

16.   O Estado deve investir pesadamente, os prisioneiros são contaminadores, são pragas psicológicas que devem ser contidas (mas não extirpadas, constituem aprendizado para todos nós);

17.    E assim por diante, muitas meditações.

Enfim, o presídio deve ter alto muro de contenção, com BEM (bomba eletromagnética, bomba de pulso eletromagnético) para desabilitar helicópteros e aviões ou drones visitadores.

Os derrotados não podem ser beneficiados ativa ou passivamente por ações ou inações, devem ser pensados como doença psicológica a ser curada com muito zelo, evitando contaminação do coletivo.

Vitória, segunda-feira, 20 de novembro de 2017.

GAVA.

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