A
Guerra Contra o Estado e os Derrotados
Vejo essas manifestações emotivas (não apenas
emocionais, que são gerais, todos os seres humanos estão mais ou menos no par
polar oposto-complementar emoção-inteligência) sobre os prisioneiros, como incapazes
de fazer sintanálises corretas, inclusive com logística, isto é, com diagramas
espaço-temporais de abastecimento.
O
QUE CONSIGO VER
1. Eles são inimigos do
Estado (não apenas do governo, quando seriam opositores políticos, de outra
ordem constitutiva), foram derrotados e aprisionados, são inimigos da cultura
ou civilização, descumpriram as regras, mormente os 10 mandamentos e em
particular “não matarás”;
2. Como inimigos, podem
ser encarcerados;
3. Tendo - segundo o julgamento
e condenação - perdido sua humanidade CULTURAL (não aquela doada por Deus, o
garantidor da liberdade), candidatam-se ao CONTRASTE CIVILIZATÓRIO, candidatam-se
às restrições;
4. Há gradação de atos,
devendo haver graduação de penas (tirado de 80 Reais e modificado):
O tratamento para os desiguais não pode ser
igual.
|
||||
Perigosíssimos.
|
Perigosos.
|
Médios.
|
Confiáveis.
|
Confiabilíssimos.
|
2,5 % e aderentes.
|
90,0 %.
|
2,5 % e aderentes.
|
5. Há graduação de
idades (desde muito jovens a muito velhos), devendo-se repartir segundo os
tempos, crianças não podem ficar com adultos (inclusive as crianças devem ter
pais e mães visitadoras, mesmo as piores);
6. Há graduação de sexos
(mulheres devem ter atendimento diferenciado quando forem mães), não se devendo
misturar os gêneros;
7. Há gradação de
inteligências (os mais espertos não podem embasar futuras possíveis ações
destrutivas dos estúpidos e letais);
8. Há propagandistas,
gente competente em inventar e propagar boatos, o que sugere separação
um-preso, uma-cela, casinhas distintas dentro de gaiolas de aço à prova de fuga
embutidas nas paredes (nos seis lados, inclusive teto e piso);
9. TODOS os presos devem
trabalhar, se sustentar e acumular valores para quando de sua saída, ou para
sustentação de sua família;
10. O melhor modelo
parece ser o japonês de Na Prisão, de Kazuichi Hanawa, só
que com celas individuais e separadas:
11. Eles não podem ser
beneficiados por facilidades (por seus atos candidataram-se à ausência delas),
tipo “visita íntima”, nem devem conviver com outros, sujeitos mutuamente a atos
sexuais desonrosos;
12. Os guardas devem ser
formados em psicologia, inclusive o diretor;
13. Deve ser dada ampla
liberdade de visitação à Igreja, às forças vivas abonadoras-desabonadoras
vigilantes da coletividade;
14. As prisões devem
estar afastadas das vilas e cidades por áreas de muitos quilômetros quadrados;
15. Não deve haver
comunicação por celular ou qualquer outra com o exterior (são prisioneiros, não
podem ser tolerados como chefes de quadrilha);
16. O Estado deve
investir pesadamente, os prisioneiros são contaminadores, são pragas
psicológicas que devem ser contidas (mas não extirpadas, constituem aprendizado
para todos nós);
17. E assim por diante,
muitas meditações.
Enfim, o presídio deve ter alto muro de
contenção, com BEM (bomba eletromagnética, bomba de pulso eletromagnético) para
desabilitar helicópteros e aviões ou drones visitadores.
Os derrotados não podem ser beneficiados
ativa ou passivamente por ações ou inações, devem ser pensados como doença
psicológica a ser curada com muito zelo, evitando contaminação do coletivo.
Vitória, segunda-feira, 20 de novembro de
2017.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário