Telealunos da
Teleuniversidade da SCTE
Tomemos a SCTE
(sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado).
Agora vejamos esses
alunos à distância da educação à distância (inventaram o horrível nome de
“aluno presencial” para os que vão à escola). Se os telealunos dessa
teleuniversidade, universidade por TV e não mais por papéis que iam e vinham
pelos Correios na versão pré-Internet, pudessem adquirir uma SCTE nem
precisariam ir lá, não mais como essa coisa por computador e WWW, mas através
da pulsação das SCTE ligadas intensamente na prancheta do professor, estivesse
onde estivesse, na UFES ou no Japão, nos antípodas. As pessoas todas, todos os
alunos e o professor daquela sala, todos os alunos de todos os anos, todos os
professores do planeta poderiam estar ligados. É para isso que caminhará,
claro. Contudo, como caminhará? Ter um casulo em casa não sairá barato e de
início só os ricos poderão ter, como sempre; mais do que apenas exclusão
digital haverá exclusão de telinfocontrole (informação-controle à distância),
da rede de TIC, digamos assim. Evidentemente que falar rico, médio-alto, médio,
pobre ou médio-baixo e miserável é dizer exclusão, consciente ou inconsciente.
Estando agora na média, com quantos ricos eu lido, não digo diariamente, mas
anualmente?
Ter acesso à UFES
Universidade Federal do Espírito Santo é uma coisa, mas ser admitido aos
ambientes das SEIS MIL universidades mundiais é outra muito diferente; mesmo a
UFES tem 40 cursos, sei lá, e 1.300 professores para 10.000 alunos, porém
quando você vai a uma sala tem acesso a um professor de um curso só. No futuro,
se for um telealuno de TIC/SCTE terá potencialmente acesso a todos os
(proporcionalmente com a UFES) oito milhões de professores ou mais e, digamos,
60 milhões de colegas em todo o mundo. Mais ainda, porque quando a inteligência
artificial que está por ser criada for expandida, ir às escolas como agora será
escolher um ponto e não o volume do Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).
Ademais, no seu
casulo com ligação à SCTE universal, tendo à sua disposição uma ciberprancheta,
o mundo dos conhecimentos plenos estará à sua disposição através das videoaulas
muito atrativas. Nessa época o tempo de agora parecerá primitivo, como o de 20
anos atrás, pré-Internet, começa a parecer. Fará todo sentido se apoderar dessa
tecnociência.
Vitória, agosto de
2005.
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