Tamanho
Falatório
Para
onde quer que a gente olhe agora o impensável há 10 anos acontece: as pessoas
estão falando ao celular. Falando, falando, falando continuamente, pessoas de
todas as classes, todas as horas do dia e da noite - “todo o tempo” – e todo
espaço. É impressionante. E não é como o telefone de família, telefone agora
chamado de fixo ou de linha, que só se usava nas horas de necessidade e só atingia
outras casas, estando lá pessoa procurada; agora, não, é pessoa-a-pessoa e como
em geral ela é sempre achada as conversas se multiplicam, com utilidade ou sem.
Falam por falar, falam qualquer coisa, falam o tempo todo.
Quem
podia imaginar que a solidão de um lado fosse tão aguda e do outro a
necessidade de atenção tão intensa?
As
companhias telefônicas móveis introduziram no Brasil dezenas de milhões de
aparelhos telefônicos e a coisa toda não pára de crescer, aqui e no mundo
inteiro, estando agora na terceira geração e no videofone que nem se esperava
mais ver chegar. Pode-se fotografar, enviar e receber dados de Internet, ouvir
músicas, ver filmes, conversar, mandar mensagens, operar como computador e
muitas coisas mais. Fatalmente irão reunir o iPod (tocador de MP3, que já é
outro fenômeno) e aí poderemos no mesmo aparelho:
· Telefonar;
· Ouvir rádio;
· Fotografar;
· Trafegar na Internet;
· Computar;
· Ouvir discos (em
MP3);
· Investir;
· Usar como cartão de
crédito (como, disse Gabriel, já fazem no Japão);
· Outras utilidades que
descobrirão.
Enfim, quem podia
imaginar que o ser humano fosse tão sozinho e tão necessitado de atenção? Por
si só esse é um fenômeno sociológico a ser investigado junto com o fenômeno
econômico.
Vitória, agosto
de 2005. Econômico
Vivo
rejeita busca por 'cliente virtual'
24/05/2005
Heloisa
Magalhães
A Vivo
perdeu cinco pontos percentuais de participação no mercado durante o ano de
2004 e mais 1,5 ponto no primeiro trimestre de 2005.
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