Problematização
como Luta por Aptidão e a Incorporação de Futuros
Como temos visto, o
futuro é povo, geografia, espaço (como quando dizem “preciso de mais espaço
para viver”; ou no caso das esferas orientais de influência, quer dizer,
espaços, ou seja, futuros), vida, problemas a resolver, necessidades a atender,
guerra (o objetivo sendo evitar que aconteça). Quanto mais problemas a resolver
mais futuro. Aqueles que – aparentemente, pelo menos no nível de aceitação
interna ao conjunto – acreditam que resolveram todos os problemas estão a
caminho do túmulo. Quanto mais uma PESSOA (indivíduo, família, grupo ou
empresa) e um AMBIENTE (cidades/município, estado, nação e mundo) abrem, mais
se candidatam ao futuro. Essa “problematização” (essa palavra é ruim, porque
induz a pensar no ato permanente de problematizar, criar problemas; não
queremos criá-los, mas resolver os que espontaneamente aparecem) é garantia de
uma boa luta na busca por aptidão, quer dizer, por adquirir os músculos do mais
apto. Lutar por resolver problemas, abrir o leque para aceitar cada vez maior número
de problemas por resolver significa incorporar futuros.
FUTUROS AINDA POR INCORPORAR (alguma coisa vem sendo feita por
mérito direto de Cristo, mas ainda é amplamente insuficiente; uma jornalista no
programa da Oprah disse que um bilhão de pessoas ainda está vivendo em
condições subumanas com um dólar ou menos por dia). Bandeiras da futura
aptidão:
·
Mulheres;
·
Negros;
·
Velhos;
·
Crianças;
·
Indianos em geral;
·
Pobres e
miseráveis;
·
Doentes e incapacitados;
·
Deficientes
físicos e mentais;
·
Muitos outros.
Em resumo, a socioeconomia da Terra é 5/6 ou mais 80 % fraca,
pois mais de cinco em seis vírgula quatro bilhões ainda não vivem nas melhores
condições.
Vitória, quarta-feira, 03 de agosto de 2005.
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